A Assembleia da República Portuguesa tem por
dever não se pronunciar nem interferir nas decisões dos órgãos de soberania de
qualquer outro Estado, seja qual for o entendimento que os seus representantes
possam ter quanto à sua vida interna.
Que o Bloco tivesse apoiado o humanitário bombardeamento
da Líbia, já por si definia o primarismo das suas relações internacionais, que
pretenda arrastar para um confronto diplomático este importante órgão de
soberania que é a Assembleia da República, pode-se considerar provocação.
Quanto ao PS e as suas umbilicais relações
com Savimbi, impedem ainda hoje que a síndrome MPLA se esbata.
Boa malha!
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