quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Os novos Carrajolas

A sua aparente fragilidade magoa a cobardia dos que se escondem ou recuam frente aos exploradores.

Os novos Carrajolas estão, de ferocidade controlada, assassinando metodicamente sem escrúpulos e dentro da sua legalidade. A metralhadora do tenente Carrajola é arma obsoleta. Os assassinos de hoje vivem em corporação, reúnem periodicamente e tomam decisões: dificultam os transportes aos doentes impedindo-os de acederem aos serviços de saúde, retiram participações nos medicamentos agravando o padecimento dos que de sofrimento têm que chegue, reduzem as participações aos desempregados deixando milhares de famílias na indigência, impõem mais impostos, disparando num sentido: contra quem trabalha!

Os novos Carrajolas não assassinam frontalmente, usam métodos eivados de sadismo. Matam simplesmente porque impedem que se possa viver. São contra a eutanásia e deliciam-se a ver morrer os que poderiam viver condignamente e ter acesso à felicidade.

Se não lutarmos, os novos Carrajolas continuarão sem remorso a sua nefasta obra.

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