A “União” Europeia é um manicómio

Parlamento Europeu reconhece Edmundo González como "presidente" da Venezuela

Publicado:Sep 19, 2024 10:57 GMT

A medida ocorre um dia depois de ter sido revelado que o opositor assinou uma carta [em Espanha] na qual validava a reeleição do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Resultado da votação do Parlamento Europeu que reconhece Edmundo González como o "presidente legítimo" da Venezuela.

O Parlamento Europeu reconheceu na quinta-feira o líder da oposição Edmundo González como o "presidente legítimo" da Venezuela, um dia depois de ter sido revelado que o político escreveu uma carta para validar a reeleição do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

A iniciativa foi aprovada com o apoio do Partido Popular Europeu (PP), dos ultraconservadores e dos Verdes, numa votação que resultou em 309 votos a favor, 201 contra e 12 abstenções.

Além disso, o Parlamento Europeu pede aos Estados-membros que se juntem ao reconhecimento de González. Na Espanha, apenas o Senado avançou nesse sentido, já que a bancada majoritária é conservadora; no entanto, o governo de Pedro Sánchez não admitiu conceder esse título ao opositor venezuelano.

«El Parlamento Europeo pide que se emita una orden de arresto internacional contra el presidente venezolano, Nicolás Maduro, y que se reconozca al líder opositor Edmundo González como jefe de Estado legítimo.

"Instamos a la UE y a sus Estados miembros a solicitar una orden de arresto internacional contra Nicolás Maduro por crímenes de lesa humanidad", reza la resolución adoptada en una sesión plenaria del organismo en la ciudad francesa de Estrasburgo.

 Al respecto, los eurodiputados también pidieron restablecer las sanciones contra los miembros del Consejo Nacional Electoral de Venezuela, porque estos supuestamente no proporcionaron suficiente transparencia en el recuento de votos durante las elecciones en el país caribeño.»