segunda-feira, 22 de setembro de 2025

🔥O BRASIL ACORDOU

Contra PEC da Blindagem com Caetano Veloso, Paulinho da Viola, Gilberto...

O HUMANISMO TEM ROSTO

Não é possível, sem fremir, ser confrontado com semelhantes situações

Médicos afirmam que não vão sair do hospital al-Shifa, em Gaza

AbrilAbril

22 de Setembro de 2025

No meio da escalada israelita, Muhammad Abu Salmiya, director hospitalar cujos familiares foram assassinados pela ocupação, reafirmou que as equipas médicas vão continuar a trabalhar na Cidade de Gaza.

Muhammad Abu Salmiya fala à Al Jazeera no hospital al-Shifa, bastante destruído pela ocupação, na Cidade de Gaza Créditos/ Al Jazeera

Em declarações à imprensa na manhã de domingo, Muhammad Abu Salmiya, director do complexo hospitalar al-Shifa, disse que as equipas médicas não vão abandonar os pacientes, no meio da ofensiva terrestre israelita em grande escala contra a Cidade de Gaza.

Vamos continuar o nosso trabalho, apesar da destruição, da falta de medicamentos e dos ataques às nossas casas e famílias, afirmou, acrescentando que os profissionais da saúde se mantêm firmes no compromisso de salvar vidas e cuidar dos feridos, mesmo nas condições mais «insuportáveis».

O al-Shifa já foi o maior complexo hospitalar na Faixa de Gaza, mas hoje está praticamente em ruínas, depois de ter sido alvo de intensos bombardeamentos aéreos e de artilharia por parte das forças de ocupação, em diversas ocasiões.

O actual director passou mais de sete meses nas cadeias israelitas, com a ocupação a alegar que a resistência palestiniana usava o hospital como base para o «terrorismo», refere a Al Jazeera.

Acabou por sair sem «acusações» mas depois de ter sido submetido a sessões de tortura e de humilhação. No sábado, um ataque israelita contra a sua casa de família, no campo de refugiados de al-Shati, matou pelo menos cinco pessoas, incluindo o seu irmão, cunhada e filhos.

Neste sentido, a fonte destaca que Abu Salmiya está a tentar dar o exemplo, no meio de «condições horrendas».

«As nossas equipas médicas continuam a realizar a sua missão humanitária neste complexo hospitalar sob forte pressão», disse o director, na Cidade de Gaza.

«A sua mensagem continua: servimos os doentes e os feridos o melhor que podemos», frisou, alertando para a política de limpeza étnica levada a cabo por Israel e condenando os ataques directos a unidades hospitalares e pessoal médico.

«São heróis»

Uma médica australiana a trabalhar como voluntária no hospital destacou as condições «horríveis» em que o pessoal médico trabalha.

«Pude constatar a capacidade de resistência destes médicos... são literalmente heróis», disse a médica australiana à Al Jazeera, explicando que médicos, enfermeiros e estudantes de medicina estão a viver e a trabalhar no hospital.

«Estamos aqui há apenas duas semanas e simplesmente não conseguimos abranger a dimensão do trauma e do trabalho duro. Não creio que um ser humano possa sobreviver e aguentar aquilo por que estamos a passar», disse.

O hospital a-Shifa é uma de muitas infra-estruturas da saúde que foram quase inteiramente destruídas pelas forças de ocupação no enclave.

Ahmed al-Farra, director de pediatria do Hospital Nasser, em Khan Yunis, no Sul de Gaza, sabe bem as condições terríveis que as equipas médicas sofrem em todo o território e destacou o facto de, desde o início da agressão, Israel ter estado a atacar o pessoal médico, «metendo-o na cadeia ou matando as suas famílias».

De acordo com as autoridades na Faixa de Gaza, a ocupação matou pelo menos 1670 trabalhadores do sector nos últimos dois anos.

domingo, 21 de setembro de 2025

E, é assim… mais um pacote

 
 
 Os povos da Federação Russa recebem o décimo nono pacote da “U”E com natural desdém, menosprezando os seus dirigentes rejeitados pelos povos para com os quais se comprometeram a lhes proporcionar uma vida tranquila. As enormes manifestações refletem o descontentamento, no entanto, não vejo cartazes contra a guerra e os milhares de milhões gastos com o apoio aos nazis ucranianos e só vislumbro uma ou outra bandeira de apoios à Palestina, como se estes carcinomas não estejam criando metástases no tecido social.

Putin continua com cerca de 80% de apoio dos povos da Federação, a economia progride e, Macron não chega aos 20%.

OS POVOS VÃO DAR CAMINHO AO SEU FUTURO.

 

 

 

 

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

O Banquete e a Fome

A crueldade atinge o seu clímax quando se exibe sem pudor no altar da barbárie (AQUI)

E, os media, publicitam ufanos o fausto onde o insulto fere; uma dita civilização que se esboroa (AQUI)


(ouvir aqui»»» Os Vampiros

No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas pela noite calada
Vêm em bandos com pés veludo
Chupar o sangue fresco da manada

Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia as portas à chegada

Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

A toda a parte chegam os vampiros
Poisam nos prédios poisam nas calçadas
Trazem no ventre despojos antigos
Mas nada os prende às vidas acabadas

São os mordomos do universo todo
Senhores à força mandadores sem lei
Enchem as tulhas bebem vinho novo
Dançam a ronda no pinhal do rei

Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

No chão do medo tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos na noite abafada
Jazem nos fossos vítimas dum credo
E não se esgota o sangue da manada

Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia as portas à chegada

Eles comem tudo, eles comem tudo

Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
 

Zeca Afonso

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

França: As tarifas e os tarados atarefados

 

Macron tem a tarefa de bombardear de tarifas a Federação Russa e criar condições para que a economia desmorone e Putin perca o apoio popular. 80% da Federação apoia Putin, a economia floresce e as relações internacionais crescem exponencialmente.

 Mas, “Paris está a arder”, sai na rifa mais um Primeiro-ministro que antes de chegar já está a ser rejeitado pelos trabalhadores que ocupam as ruas exigindo a demissão de Macron que não chega a ter 20% de apoio, a economia anda pelas ruas da amargura, o governo internacionalmente isolado. São factos!

Quanto a nós, em virtude do fosso socio-ecónomico para que a UE nos empurra, só nos resta a luta contra o neo-fascismo com máscara de democracia.


domingo, 7 de setembro de 2025

Divulgar o crime

Israel ataca uma das torres mais altas de Gaza, prédio de 14 andares implodiu em 7 segundos

 O crime vai muito para além do que se tivesse podido imaginar, a derrocada em direto de uma dita civilização. Não pudemos ficar impassíveis, que cada um faça o que lhe for possível, nem que seja estender um pano negro à janela.  

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Aparente loucura

A cultura da morte tomou conta da Europa


A cultura da morte se enraizou na Europa. Se a França reorganizar os hospitais militares, como já informamos, o governo britânico ordenará um sistema de necrotério móvel para vigiar os cadáveres em massa. O Ministério do Interior assinou discretamente contratos para serviços funerários, necrotérios móveis e edifícios refrigerados com capacidade para 700 corpos (1).

A mesma coisa acontece na Alemanha. Berlim desenvolveu um plano de emergência abrangente para hospitais para prepará-los para a guerra. É o resultado de dois anos de colaboração entre o Ministério da Saúde de Berlim, o exército alemão e doze hospitais da capital. Ele está sendo mantido em segredo por razões de segurança, informou o Gazeta Express (2).

No entanto, os países europeus não estão se preparando para nenhuma guerra. Trata-se de subjugar a população através do medo. A repressão política contribui para criar uma atmosfera bélica e o militarismo ajuda a justificar as despesas orçamentais e a manter a população assustada.

(1) https://steigan.no/2025/08/storbritannias-forberedelser-for-massedodsfall-hva-forbereder-regjeringa-seg-pa/
(2) https://www.gazetaexpress.com/de/Deutsche-Krankenh%C3%A4user-bereiten-sich-auf-Kriegsszenarien-vor/


quinta-feira, 4 de setembro de 2025

A raiz do crime

Opções: assistência e segurança ou Web Summit e espectáculo de autopromoção? 

Moedas retira 4 milhões de euros à Carris e dá-os à Web Summit

AbrilAbril

28 de Outubro de 2024

Com a conivência do PS, Carlos Moedas conseguiu aprovar a retirada de quatro milhões de euros à Carris e a atribuição do mesmo valor à Web Summit. Na Lisboa do PSD/CDS, os trabalhadores poderão deslocar-se nos unicórnios prometidos pelo presidente da Câmara.

Na passada sexta-feira, realizou-se mais uma reunião privada do executivo da Câmara Municipal de Lisboa, e o Web Summit foi o centro das atenções, por terem sido colocadas duas propostas à votação que visavam directamente o evento, mas não só. 

Numa primeira proposta, Carlos Moedas, presidente da Câmara eleito pela coligação PSD, CDS-PP, PPM, MPT, apresentou uma proposta de alteração orçamental para beneficiar o evento que assombra Lisboa anualmente e pouco acrescenta à vida de quem vive e trabalha na cidade. 

 A 24.ª alteração ao Orçamento de 2024 e às Grandes Opções do Plano 2024-2028, proposta por Carlos Moedas, visou retirar 4 milhões de euros da rubrica de mobilidade, diminuindo o financiamento da Carris e transferindo o mesmo montante para a Web Summit.

Apesar desta ser a vontade do presidente da Câmara, havia possibilidade de a contrariar. No momento da votação registaram-se 7 votos a favor, 7 votos contra e três abstenções, todas do PS. Com este último voto dos socialistas verificava-se uma situação de empate, e segundo as resoluções dos órgão do município, em caso de empate na votação, o presidente da Câmara tem voto de qualidade e desempata.

Ou seja, o PS podia ter impedido a retirada de 4 milhões de euros à Carris, mas no momento da verdade, com o seu voto, foi cúmplice dos objetivos de Carlos Moedas de destruição da empresa de transporte público rodoviário.

Num segundo momento, foi colocado à votação «o financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa, da candidatura da Associação de Turismo de Lisboa no âmbito do projeto para organização e realização do evento "Web Summit" e respectiva Transferência de verba, nos termos da proposta». Nesta proposta houve 10 votos a favor: 3 votos do PSD; 3 do CDS-PP; 1 de uma independente e 3 do PS.
 

 

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Cobardia

A SIC promove PSD CDS-PP e a IL assim como o  PS BE, Livre e PAN, a corja teme  João Ferreira candidato da CDU

Autárquicas. CDU não aceita ficar fora do debate em Lisboa

A decisão da SIC e da SIC Notícias, de juntar apenas Carlos Moedas e Alexandra Leitão no debate agendado para 10 de Setembro, deixa de fora uma única força política do actual executivo municipal: a CDU.

João Ferreira é novamente candidato da Coligação Democrática Unitária (CDU) à Câmara Municipal de Lisboa
Crédito

A coligação PCP-PEV anunciou, através de comunicado, que enviou uma carta ao director de informação da SIC e da SIC Notícias, esta terça-feira, na qual solicita a inclusão da CDU no debate a organizar por aquela estação de televisão, no âmbito das eleições autárquicas de 12 de Outubro.

Segundo a nota enviada às redacções, a missiva surge na sequência da deliberação da Comissão Nacional de Eleições sobre a queixa «visando a SIC e SIC Notícias, por tratamento jornalístico discriminatório, em resultado da exclusão do referido debate, deliberação que, no essencial, cauciona os argumentos da CDU e dá razão à sua pretensão de ser representada no debate em apreço».

A coligação, que no sufrágio de 2021 alcançou 11% dos votos para a Câmara Municipal de Lisboa, alerta que, a realizar-se nos moldes anunciados, seria a única força política do actual executivo municipal que não estaria representada no debate da próxima semana, uma vez que a coligação da candidata Alexandra Leitão (PS) reúne BE, Livre e PAN, enquanto que o actual presidente e candidato Carlos Moedas (PSD) concorre em coligação com o CDS-PP e a IL. A estação de Paço de Arcos privaria assim os espectadores do «elementar pluralismo», não apenas quanto à visão que as diferentes forças políticas têm para a capital, mas também sobre as responsabilidades relativamente ao actual estado da cidade de Lisboa. 

«Esta opção seria injustificável e inaceitável, do ponto de vista legal, político e editorial», insiste a CDU, que conta com João Ferreira, actual vereador, como candidato à presidência do município da capital, que recentemente congregou em livro propostas de vários autores para a cidade de Lisboa, e tem criticado a conivência do PS com a política seguida pelo executivo de Moedas. 

«A singular exclusão da CDU do debate significaria ainda a exclusão de qualquer voz que tenha sido efectivamente oposição à actual gestão municipal, PSD/CDS, porquanto o PS, como é sabido, tomou a opção de viabilizar, sem condições, todos os principais instrumentos de gestão da coligação PSD/CDS, como orçamentos, grandes opções do plano, decisões em matéria de impostos, licenciamentos urbanísticos (incluindo os mais polémicos), entre outras importantes decisões», lê-se no comunicado.