terça-feira, 29 de julho de 2025

António Filipe O meu compromisso com a causa do povo palestiniano vem de longe.

 

O meu compromisso com a causa do povo palestiniano vem de longe. Em 2002 fui recebido em Ramallah por Yasser Arafat, num momento em que a Autoridade Palestiniana se encontrava cercada nas suas instalações pelo exército israelita. A situação é hoje muito mais grave e isso exige que redobremos a nossa solidariedade com este martirizado povo.

Ninguém pode ficar indiferente perante o genocídio do povo palestiniano às mãos do sionismo israelita. O mundo não pode assistir impávido ao que se está a passar na Palestina. O assassínio de milhares de pessoas, a condenação cruel e premeditada de um povo à morte pela fome, pela sede e pela falta de assistência, é um crime imperdoável contra a Humanidade.

O povo palestiniano está a ser vítima de um genocídio perpetrado pelo Estado de Israel com o apoio dos Estados Unidos e a cumplicidade da União Europeia. O apoio a este genocídio, por ação ou por omissão, é uma tragédia moral que a História julgará.

O Estado Português não pode continuar a ser cúmplice deste crime abominável e é fundamental que todos os candidatos a Presidente da República se pronunciem com total clareza sobre esta questão.

Pela minha parte, não tenho qualquer dúvida: Portugal deve reconhecer o Estado da Palestina, deve exigir o imediato cessar-fogo e a garantia de apoio humanitário sem restrições ao povo palestiniano, e deve exigir no plano diplomático o cumprimento das Resoluções das Nações Unidas que implicam o reconhecimento do Estado da Palestina com as fronteiras de 1967 e capital em Jerusalém Oriental.

Sem comentários: