A apresentação
do monólogo televisivo declamado pelo primeiro-ministro
com a intenção
de nos relembrar
todas as benesses que
lhe são
devidas, e que é forçoso
não olvidar,
foi a rábula mais
picaresca que
se possa imaginar. Constrangido, o ramalhete
ministerial manteve-se perfilado como mandava a encenação.
Do semblante de cada
um dos figurantes
extraia-se a veracidade do discurso. Quem se confrontasse de chofre
com o espetáculo,
não sabendo o que
representava, pensaria tratava-se de um velório.
O funeral deste governo
está demorado, o mau cheiro infesta o país,
há que o sepultar
quanto antes
para evitar uma pandemia.
1 comentário:
É já um preparativo mas é preciso apressá-lo.
um beijo.
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