terça-feira, 25 de junho de 2024

A liberdade de Julian é a nossa liberdade

JULIAN ASSANGE ESTÁ LIVRE, deixou a prisão de máxima segurança de Belmarsh na manhã de 24 de junho, onde esteve detido 1901 dias. Este é o resultado de uma campanha global que abrangeu organizações de base, ativistas da liberdade de imprensa, legisladores e líderes de todo o espectro político, até as Nações Unidas, criando o espaço para um longo período de negociações com o seu algoz, o Departamento de Justiça dos EUA, e que levou a um acordo embora ainda não formalmente finalizado. Depois de mais de cinco anos numa cela de 2x3 metros, isolado 23 horas por dia, vai por fim reunir-se com a mulher Stella Assange e seus filhos, que só conhecem o pai por de trás das grades. O WikiLeaks denunciou a corrupção governamental e abusos de direitos humanos, responsabilizando os poderosos. Ao retornar à Austrália, saudamos todos os que estiveram a seu lado, lutando pela sua libertação. 

A liberdade de Julian é a nossa liberdade.

Nota: “as palavras são armas” gota de água no oceano da ocultação, também deste caso, desde a primeira hora que defendeu Assange, e hoje se congratula pela sua libertação, o mesmo não pode dizer os nossos media, nem o próprio Sindicato dos Jornalistas. 



segunda-feira, 24 de junho de 2024

Condenados à morte

É a primeira página de um matutino dito de referência, e que em tempos que já lá vão, dedicava diariamente 3 a 4 páginas à vitória de Kiev, isto quando a Federação Russa recorria aos chips dos frigoríficos e máquinas de lavar como anunciou von der Leyen no Parlamento Europeu, mas os tempos mudam e a desvergonha também e, Kiev de uma penada resolve dois problemas, a partir de agora já não morrem militares, porque já não os tem, só morrem criminosos de delito comum ou presos políticos, e as prisões devolutas deixam de dar despesa.

Verdadeiros criminosos são os dirigentes da UE que alimentam este morticínio.

 

domingo, 23 de junho de 2024

Onde está a Alexandra?

Dirigi-me ao senhor provedor do jornal Público, deste modo:

“Estou preocupado por não ver publicadas as reportagens da Alexandra Lucas Coelho, será que sofreu algum acidente na perigosa atividade profissional ou na redação do jornal? “

Resposta:

“A Alexandra Lucas Coelho, não é jornalista do Público há vários anos. Foi-o durante muitos anos, foi até correspondente no Brasil e em Israel, mas saiu do jornal há vários anos para se dedicar à escrita de livros. 

Por vezes, escreve artigos para o jornal, ou propõe-se fazer reportagens, e o jornal acolhe-as geralmente. Mas trabalha apenas como free-lance, não o faz regularmente.

Não tenho por isso qualquer informação útil para lhe dar sobre isto, excepto que se ela decidir escrever mais artigos certamente o jornal publicará. Os melhores cumprimentos, JALemos”

A jornalista ALC relatava-nos a crua realidade vivida e sofrida nesse campo de concentração onde o sionismo comete as maiores barbaridades, e, aos poucos as reportagens foram diminuindo até se extinguirem. É de ficar preocupado…

Da jornalista nunca mais se falou e, como é sabido, Israel controla os media em grande parte do chamado “Sul Global”, mas não em Portugal, claro!

Tinha interesse em saber a versão da Alexandra Lucas Coelho!

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Um total vazio em louvor da canalha

Musas dançam com Apolo
Por Baldassare Peruzz

Em meio século, as musas não inspiraram os nossos poetas para que glorificassem novembro mês dos finados, do luto e da tristeza coletiva e sentimento de perda. A Assembleia da República, no dia 25 de novembro será decorada, não com os cravos que nos sugerem o renascer primaveril, mas com os crisântemos outonais que enfeitam os cemitérios.

No 25 de novembro o povo sairá à rua, não com a efusiva e natural alegria que nos legou Abril, mas transportando um cadafalso com um cravo degolado e, em todas as praças serão exibidos em painéis gigantes, os poemas escritos em louvor da Liberdade que nos trouxe Abril.

A CONTRA-OFENSIVA CULTURAL E IDELÓGICA É NECESSÁRIA E URGENTE.

 


sábado, 8 de junho de 2024

O mais perverso dos políticos da história recente

Winston Churchill escreveu à Comissão Real da Palestina no auge da revolta popular palestina:

"Não concordo que o cão de uma manjedoura tenha o direito final à manjedoura, mesmo que ele possa ter ficado lá por muito tempo... Não admito, por exemplo, que um grande mal tenha sido cometido aos índios vermelhos da América ou ao povo negro da Austrália. Não admito que tenha sido feito um mal a essas pessoas pelo fato de que uma raça mais forte, uma raça de grau mais alto, uma raça mais sábia do mundo, para dizer assim, entrou e tomou seu lugar."

 

Winston Churchill, também “Prémio Nobel de Literatura

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Tão evidente…

Os que afirmam que a Rússia quer atacar a OTAN são: "burros como uma pedra" Putin

6 de junho de 2024


"Inventaram que a Rússia quer atacar a OTAN. Estão loucos ou são burros como uma pedra. Quem inventou isso? É uma estupidez e um absurdo!", disse o presidente Putin esta quarta-feira.

Trata-se de um complô elaborado pelos governos ocidentais para "enganar a sua própria população". estão na verdade tentando intimidar os seus povos com a suposta ameaça russa, a fim de manter "a sua postura imperial e de grandeza".

Em dezembro do ano passado, o presidente russo explicou que Moscou "não tem razão, nem interesse, nem geopolítico, nem económico, nem político, nem militar, para lutar com os países da OTAN". "Não temos reivindicações territoriais entre nós e não temos nenhum desejo de estragar as relações com eles. E estamos interessados em desenvolver as relações", explicou o presidente na ocasião.

 

terça-feira, 4 de junho de 2024

CDU na visita à Feira do Livro de Lisboa

03 de Junho de 2024

"É tão importante nos dias de hoje falarmos de intercâmbio e de diálogo cultural não apenas para o enriquecimento e a valorização da língua e da cultura portuguesas, mas até para a valorização de valores democráticos que são absolutamente imprescindíveis, 50 anos depois do 25 de Abril"

Foi esta a ideia central de João Oliveira no final da visita de hoje à Feira do Livro do Lisboa.

Numa visita que contou com encontros com professor e ensaísta José Barata-Moura, com o editor de Saramago, Zeferino Coelho, da escritora e candidata Ana Margarida Carvalho ou as palavras de apoio do poeta e professor António Carlos Cortez, o candidato da CDU acompanhado ainda de Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP, destacou ainda que "há várias dimensões da cultura, da expressão artística, que naturalmente exigem uma política para que isso seja concretizado e, em particular, uma política da língua, de valorização da língua e da literatura portuguesa, que naturalmente não deve ser feita numa perspetiva fechada, naquilo que é hoje a expressão da nossa língua e da nossa literatura, mas daquilo em que a nossa língua e a nossa literatura também se enriquecem no contacto com os outros, na incorporação que nós fazemos na nossa língua de tudo aquilo que resulta do intercâmbio e do diálogo cultural"

segunda-feira, 3 de junho de 2024

O neofascismo não cai do céu

Afirmando-se de esquerda, diabolizou os que lutaram contra o fascismo, primeira etapa, normalizou a extrema-direita, abraçou emocionado os que mais ajudaram a destruir a liberdade em curso, abrindo o caminho ao neofascismo que convencionaram designar de populismo.

(Freitas de Amaral - Marcelo Caetano - Carlucci)


Está tudo documentado com milhares de artigos, fotos, filmes, livros e testemunhos.

Não se façam de tontos!