quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Relatório da ONU sobre o monstro nazissionista

 Novo relatório do relator especial da ONU alerta que o genocídio de Israel em Gaza pode estar se expandindo para a Cisjordânia

«"De 7 de outubro de 2023 até o final de setembro de 2024, as forças israelenses realizaram mais de 5.505 ataques [no BM]. Colonos violentos, apoiados por forças e autoridades israelenses, realizaram 1.084 ataques, matando mais de 692 palestinos - 10 vezes a média anual dos 14 anos anteriores de 69 mortes - e ferindo 5.199 ... O padrão de segmentação de crianças é chocante. Desde 7 de outubro, 169 crianças palestinas foram mortas, quase 80% das quais foram baleadas na cabeça ou no tronco. Isso representa um aumento de 250% em relação aos nove meses anteriores, totalizando mais de 20% das crianças mortas na Cisjordânia desde 2000".»

Por Jonathan Ofir  30 de outubro de 2024 

Ler tudo AQUI

A Relatora Especial da ONU, Francesca Albanese, discursando na ONU

A Relatora Especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados desde 1967, Francesca Albanese, acaba de publicar seu novo relatório em conjunto com a79ª sessão da Assembleia Geral, intitulado "Genocídio como apagamento colonial".

O relatório vem na esteira de seu relatório de março, "Anatomia de um genocídio", no qual Albanese concluiu que há "motivos razoáveis para acreditar" que o limite que indica a prática do crime de genocídio foi atingido em Gaza. O relatório atual, no entanto, expande a análise para a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e mostra como Israel está cometendo genocídio contra os palestinos em todo o território ocupado que controla.


quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Não é noutro planeta, é neste, todos veem e agacham-se

Ler mais AQUI e AQUI

A proibição de Israel para as operações da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA, na sigla em inglês), votada em 28 de outubro pelo parlamento sionista ‘Knesset’, representa um golpe devastador à vida palestina. A decisão prejudicará ainda mais as perspetivas de sobrevivência das pessoas na Faixa de Gaza e terá um grande impacto nas comunidades da Cisjordânia.

Médicos Sem Fronteiras (MSF) denuncia essa legislação, que representa uma proibição desumana da ajuda humanitária vital. A votação do Knesset (parlamento israelense) está empurrando os palestinos em direção a uma crise humanitária ainda mais profunda. É imperativo que o mundo atue para salvaguardar os direitos fundamentais dos palestinos. Uma intervenção internacional imediata é necessária para pressionar Israel a permitir o acesso irrestrito à ajuda humanitária, implementar um cessar-fogo e acabar com a atual campanha de destruição em Gaza.

Na passada segunda-feira o Knesset, o parlamento israelita, aprovou duas leis que pretendem pôr fim à ação da UNRWA – a agência da ONU de apoio aos refugiados palestinos – em Gaza e na Cisjordânia, culminando a interminável série de medidas com que Israel tem impunemente afrontado o sistema das Nações Unidas e escarnecido do direito internacional.

A UNRWA, criada em 1949, desempenha um papel insubstituível na assistência aos palestinos tornados refugiados na sequência da Nakba, a campanha de limpeza étnica levada a cabo pelos sionistas por ocasião da criação do Estado de Israel. É à UNRWA que cabe atribuir o estatuto de refugiado palestino sendo nessa medida um testemunho vivo do crime indelével sobre que assenta a fundação do Estado de Israel e por isso um alvo permanente de ataques de Israel, mas também da responsabilidade internacional sobre a situação dos refugiados palestinos. 

Uma das leis agora aprovadas torna ilegal qualquer contacto entre funcionários israelitas e a UNRWA, declarada “organização terrorista”. A outra lei proíbe a UNRWA de actuar dentro das fronteiras de Israel. Isto impossibilitará a agência de obter autorizações de entrada para operar na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza – ambas sob controlo israelita. A agência também não poderá transportar assistência através do território israelita para os palestinos necessitados.

Philippe Lazzarini, Comissário-Geral da UNRWA, considera que «Estas leis só irão agravar o sofrimento dos palestinos, especialmente em Gaza, onde as pessoas têm vindo a passar por mais de um ano de puro inferno. Privará mais de 650.000 raparigas e rapazes da educação, pondo em risco toda uma geração de crianças.»

Ao ser admitido como membro das Nações Unidas, em 11 de Maio de 1949, Israel assumiu ser um Estado amante da paz e comprometeu-se a aceitar e cumprir as obrigações da Carta da ONU, cujo artigo 103.º declara peremptoriamente que as obrigações decorrentes da Carta prevalecem sobre todas as outras obrigações que os países membros tenham assumido ou venham a assumir.

Segundo a Carta, um membro das Nações Unidas que tenha violado persistentemente os princípios nela contidos pode ser expulso da Organização pela Assembleia Geral, mediante recomendação do Conselho de Segurança. Se bem que nenhum membro da ONU tenha sido expulso ao abrigo desta disposição, em 12 de Novembro de 1974, inconformada com o veto de três membros do Conselho de Segurança (França, Reino Unido e Estados Unidos da América) à proposta de expulsão da África do Sul devido à sua política de apartheid, a Assembleia Geral decidiu suspendê-la da participação nos trabalhos da 29.ª sessão da Assembleia, e a suspensão só terminou em 23 de Junho de 1994 quando a Assembleia Geral a acolheu de volta na sequência das eleições democráticas realizadas no início desse ano.

Na presente campanha de agressão genocida contra Gaza, que dura há mais de um ano, Israel já matou 228 membros do pessoal da ONU, o número mais elevado de pessoal da ONU morto em qualquer conflito desde a criação da organização. As forças armadas de Israel atacaram repetida e deliberadamente as forças de manutenção da paz da ONU no Sul do Líbano uma dúzia de vezes, utilizando fósforo branco em alguns ataques, como revelado recentemente. Destruiu infra-estruturas da ONU em toda a região, especialmente em Gaza, incluindo escolas, armazéns e campos de refugiados.

O Estado de Israel não cumpre as condições básicas para ser membro da ONU: é tudo menos um Estado amante da paz e não aceita nem cumpre as suas obrigações ao abrigo da Carta das Nações Unidas e do direito internacional. Para além do genocídio em Gaza e dos seus ataques intoleráveis à ONU, Israel está a perpetrar massacres contínuos no Líbano e a escalar a agressão contra outros Estados da região. 

O compromisso com o direito de regresso dos refugiados palestinos era, à partida, uma condição necessária para a admissão de Israel na ONU. No entanto, Israel tem continuado a intensificar a sua política de limpeza étnica. Actualmente, 9,17 milhões de palestinos, 64% de todo o povo palestino, são refugiados ou deslocados das suas casas, enquanto Israel lhes nega o seu direito ao regresso e às reparações estipulado pela ONU.

Por tudo isto, Israel não tem lugar na ONU. É mais do que tempo de o Conselho de Segurança das Nações Unidas, nos termos do artigo 6.º da Carta, recomendar à Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) que expulse Israel. No entanto, para agir, tendo em conta o precedente de há 50 anos contra a África do Sul, a Assembleia Geral não precisa de esperar pelo Conselho de Segurança, cronicamente paralisado pelo veto dos cúmplices de Israel.

Há pouco mais de um mês, a AGNU aprovou por esmagadora maioria uma resolução que promulgava o Parecer Consultivo de Julho de 2024 do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) sobre a ocupação ilegal e o apartheid de Israel contra os palestinos. Pela primeira vez em 42 anos, a AGNU apelou à imposição de sanções a Israel. A maioria global afirmou que a decisão histórica do TIJ desencadeia a obrigação legal de todos os Estados, da ONU e dos seus organismos, bem como das organizações regionais, de pôr termo à cumplicidade com a ocupação ilegal e o regime de apartheid de Israel.

Tendo em consideração o que antecede:

- O MPPM saúda calorosamente todas as organizações, com especial destaque para a UNRWA, que estão no terreno a contribuir para mitigar o sofrimento dos palestinos, frequentemente com risco de vida dos seus membros;

- O MPPM condena veementemente a política criminosa de Israel que tudo faz para inviabilizar a prestação de ajuda humanitária à população mártir de Gaza;

- O MPPM denuncia a hipocrisia dos Estados que condenam Israel nos seus discursos mas, na prática, não só permitem a continuidade da sua acção criminosa como a apoiam política, económica e até militarmente;

- O MPPM reclama do governo português que utilize todos os meios ao seu dispor para forçar Israel a reverter a sua ameaça de interdição da acção da UNRWA nos territórios palestinos que ilegalmente ocupa;

- O MPPM exige que o governo português cumpra a resolução da ONU, que votou favoravelmente, pondo termo a todas as formas de cumplicidade com a ocupação e o apartheid israelitas, nomeadamente legislando no sentido de ilegalizar todas as formas de favorecimento económico dos colonatos israelitas e pugnando pelo fim do tratamento favorável dado a Israel pelas instituições europeias;

- O MPPM reclama do governo português uma posição clara, nas Nações Unidas, no sentido da suspensão de Israel da condição de estado-membro enquanto persistir na sua política de colonização e de apartheid em aberto desafio às resoluções da ONU. 

30 de Outubro de 2024

A Direcção Nacional do MPPM

 

"CHEGOU AO FIM O TEMPO EM QUE HAVIA MEDO"

Boa informação

Luta pela desdolarização

Esclarecedor! 

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Não foi uma brisa, foi um ciclone

Um tornado que os governos e seus media-títeres esconderam.

Foram três dias em Kazan, onde os povos consolidaram a libertação do poder hegemónico neoliberal, impondo as suas culturas e autonomia económica, e, simbolicamente, onde Lenine fez os seus estudos universitários,

A imprensa faz o haraquíri, distorcendo a realidade ou ignorando tudo o que não convém aos seus mentores, os jornais esgotam as suas reservas de dignidade e fenecem.

Dos três dias em que o mundo se iluminou, este pasquim (em baixo) reduziu a notícia a estas poucas linhas em fundo de página, mentiu por encobrimento.


quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Simbolismo a reter

Nota simbólica do BRICS, apresentada por Putin

A moeda BRICS dos países membros desta união económica para substituir o dólar; O caminho parece longo, mas a aliança está empenhada em chegar ao destino.

BRICS é o bloco de países liderado por potências económicas emergentes que desafia o atual modelo de governação mundial liderado pelo Ocidente, liderado pelos EUA.



terça-feira, 22 de outubro de 2024

Israel comete o maior massacre até agora no norte de Gaza

O cerco ao norte de Gaza e ao campo de refugiados de Jabalia entra em sua terceira semana, já que Israel cortou a ajuda a cerca de 200.000 pessoas. No sábado, as forças israelenses bombardearam Beit Lahia, matando pelo menos 80 palestinos, em um dos maiores massacres em meses.

Uma foto que circula nas redes sociais mostra soldados israelenses forçando os deslocados no campo de Jabalia a se moverem em direção a um posto de controle, visando aqueles que não se movem com drones e fogo de artilharia. (Foto: Redes Sociais)

Israel continua a sitiar o norte de Gaza e o campo de refugiados de Jabalia pelo 16º dia consecutivo, cortando a entrada de ajuda humanitária para cerca de 200.000 pessoas em meio a contínuos ataques aéreos e bombardeios de artilharia.

No sábado, as forças israelenses bombardearam um bloco residencial em Beit Lahia, no norte de Gaza, matando pelo menos 80 palestinos e ferindo mais de 100, marcando o maior massacre no norte de Gaza em meses. Também no sábado, as forças israelenses bombardearam o bairro de Tel al-Zaatar em Jabalia, matando 33 palestinos, incluindo 21 mulheres, e ferindo mais de 85.

O diretor do Hospital Kamal Adwan em Beit Lahia, Dr. Husam Abu Safiyeh, disse à Al Jazeera que o hospital está sobrecarregado com uma equipe médica limitada e exausta em meio a uma grave escassez de suprimentos médicos, alimentos e combustível para geradores de energia.

O Dr. Abu Safiyeh também disse que esta é a primeira vez que o hospital enfrenta esse nível de condições terríveis desde o início da guerra, indicando que está trabalhando em capacidade máxima com recursos mínimos, priorizando apenas os casos que podem ser salvos. Ele também ressaltou que o hospital ficou sem sangue e que os médicos foram às ruas para pedir às pessoas que doassem sangue.

Fontes locais relataram que as forças israelenses prenderam dezenas de homens e mulheres em Jabalia, detendo um número não especificado de homens antes de libertar o restante.

Enquanto isso, as forças israelenses continuam enfrentando resistência de grupos palestinos em Jabalia. No domingo, o exército israelense admitiu o assassinato do coronel Ihsan Daqsa, comandante da 401ª brigada blindada do exército israelense em combate em Jabalia.

O braço armado do Hamas, as Brigadas al-Qassam, divulgou imagens de seus combatentes emboscando soldados israelenses dentro de um prédio, depois visando veículos blindados que vieram em socorro. De acordo com al-Qassam, a filmagem era de Jabalia.

Na segunda-feira, os israelenses se reuniram perto do kibutz Be'iri, a três quilômetros da Faixa de Gaza, para pedir o "reassentamento" de Gaza. O comício contou com a presença de vários membros e ministros israelenses do Knesset e líderes de colonos, incluindo o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, e o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, de acordo com a mídia israelense. O assentamento em Gaza tem sido defendido desde o ano passado pelo movimento de colonos israelenses com o apoio de políticos israelenses, incluindo membros do gabinete.

BRICS+ afirma-se em Kazan

 

O maior acontecimento do século, a afirmação plural de libertação da Humanidade, é ignorado nos media mainstream. Vem de longe a negação da realidade, o encobrimento da evolução natural:

'Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

muda-se o ser, muda-se a confiança;

todo o mundo é composto de mudança,

tomando sempre novas qualidades.'

Ou ainda, que a Santa inquisição EUA, impõe a visão estática do mundo, mas, nunca esquecendo Galileu Galilei, a sociedade como o Universo “E pur si muove!”

VAMOS ACOMPANHAR ESTES TRÊS DIAS HISTÓRICOSS

 

 

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

ONU condena Israel que responde agredindo ONU

 «Pelo menos 15 capacetes azuis da ONU no Líbano ficaram feridos após ataque de Israel (euro news)»

As Nações Unidas condenam os ataques israelitas em Beit Lahiya, no Norte da Faixa de Gaza, onde na véspera morreram pelo menos 87 pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. O Norte do território está a ser sujeito a ataques renovados desde há cerca de duas semanas.

“O pesadelo em Gaza está a intensificar-se”, com “contínuos ataques israelitas” a provocar “cenas terríveis no Norte da Faixa”, disse o coordenador especial da ONU para o processo de paz no Médio Oriente Tor Wennesland, referindo-se ainda especificamente ao ataque de Beit Lahiya, em comunicado.

“Isto segue-se a semanas de operações intensificadas, resultando em inúmeras vítimas civis e na falta quase total de ajuda humanitária para a população do Norte”, declarou ainda Tor Wennesland e que as autoridades de Israel estariam a ponderar aplicar, ou a começar mesmo a fazê-lo, um plano conhecido como “dos generais” ou “rendam-se ou morram à fome”.

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

La commedia è finita!

OE2025 Pedro Nuno dos Santos anuncia abstenção do PS. E assim o Orçamento é aprovado.