Não!
A questão é muito mais vasta e profunda. Quando os comportamentos mais ignóbeis
surgem despudoradamente no dia-a-dia social, aceites como se normais se
tratasse, a questão vai além da ética e da legalidade imposta pela perversidade
instituída.
Quando
um povo assiste passivo ao esbulho dos seus haveres arduamente adquiridos, a
questão não se coloca no largo campo da ética nem tampouco na legislação feita
à medida dos usurpadores, mas na perversão ideológica imposta pelos corruptos eleitos
pelo povo que não se rebela quando espoliado.
A
prepotência cavalga a resignação e as Albuquerque, os Dias Loureiro, Sócrates e
todo um rebanho de crápulas fazem mão baixa do nosso património com o à-vontade
dos que se sentem impunes, circulando arrogantes perante a nossa indiferença, e
é nesta inércia perante a corrupção nas suas múltiplas facetas que a ética e a
legislação de classe navegam à bolina.
2 comentários:
Parece que a resposta à tua interrogação é afirmativa. Pelo menos quanto a esta nossa suja "legalidade"! Abraço.
Sabemos que o capitalismo utiliza todas as ferramentas para apagar toda a consciencia política do povo,e impor os seus valores de interesse.Mas,uma grande parte do povo sabe pensar,e começa-se a fazer alguma leitura sobre isso, nos resultados eleitorais.Abraço
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