domingo, 31 de maio de 2020

O MONSTRO É UM DETRITO ASSUSTADO

Que escorre na valeta do tempo



O monstro é a granada apresentada pelos media como se fosse um fruto

O monstro morre de febre e tosse

O monstro esvaísse em ódios

O monstro fede de fome e nas tripas só circulam armas

A maior força do monstro está na cobardia de quem o venera:
os mostrenguitos invertebrados, Augustos Santos Silva e Cia p. ex.

“A burguesia produz, além do mais, os seus próprios coveiros”
Karl Marx.
“A sociedade burguesa moderna que desencadeou meios tão poderosos de produção e de intercâmbio, assemelha-se ao feiticeiro que já não consegue dominar as forças subterrâneas que invocara.”
Manifesto do Partido Comunista
Karl Marx e Friederich Engels
1848

sábado, 30 de maio de 2020

Os adoradores do caos


Ajoelhados perante a “democracia” estadunidense, persignando-se frente ao dólar-cruz, os humanistas de máscara no bestunto olham-se nesse espelho onde escorre sangue e acham-se bonitos. No reflexo desse caco repugnante encontramos o Ministro dos Negócios Estrangeiros do PS Augusto Santos Silva.

Com mais de 800 bases militares e milhares de soldados e mercenários em todos os continentes, este país rapace nem o seu próprio povo respeita:
«Já vai em mais de 100 mil as mortes causadas pelo Covid-19, 40 milhões de desempregados, 20 por cento das crianças passam fome, milhões de desalojados e sem assistência médica, crimes racistas e o exército nas ruas para controlar revoltas.»

"NÃO SE PODE RESPIRAR "

E no momento crucial em que todos os países se unem para proteger os seus povos, o gigante de pés de barro, arrogante e velhaco afasta-se da OMS.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Última hora



Tendo em conta que nos EUA o exército já está nas ruas a  proteger os racistas, e, as mortes provocadas pelo Covid-19, não param de aumentar, proponho que o Augusto Santos Silva (PS) sugira que seja nomeado como presidente interino desse país rapace, o seu guru de estimação, Juan Guaidó.

 É tudo quanto posso fazer por agora

quarta-feira, 27 de maio de 2020

As Abstinências dos Corruptos - Por Fernando Buen Abad Domínguez


As Abstinências dos Corruptos

Por Fernando Buen Abad Domínguez

Maio 24, 2020

“Imprensa sem subornos? Uma experiência nova na Indústria da Comunicação? “Luvas”, “subornos”, “prendas” ”recompensas” e “envelopes”... Acabou-se”.

“Acabou-se a papa doce”- diz o povo- e assim foi para os “jornalistas”, “comunicadores” e outras camuflagens ideológicas direitistas, na Guerra Mediática no México. O governo de Andrés Manuel López Obrador decidiu, no âmbito do movimento pela Quarta Transformação, acabar com a “tradição” corrupta de injetar dinheiro (na língua de alguns “comunicadores”) para engordar elogios, alimentar cegueiras e manter um bailado de corrupção ébria de impudência e impunidade. E começaram os estertores das abstinências. Salvo as exceções.

Alguns viram desabar os seus “castelos de cartas” mediáticos, esfumou-se o “rating”, desapareceu o glamour da petulância “jornalística” bailadora e viram-se na necessidade de “se reconverterem”, ou seja, trabalhar de verdade. Outros apegados aos seus engodos, compadrios e finanças, não deixam de acreditar, enquanto fervem em birras, aqui e ali, em recuperar o altar do ego que fabricaram para se auto adorarem em público. São eles, evidentemente, os mais perversos que receberam fortunas a rodos e agora intentam “organizar-se” para derrotar e derrubar López Obrador. Custe o que custar. O que é novo, não é que guinchem, que vociferem, que bracejem. O novo é que, pela primeira vez, desde há muito, um governo decidiu cortar pela raiz com um dos vícios mais terríveis na relação Estado-Comunicação, infetado por interesses mercantis e máfias sequestradoras do poder. A novidade é que se destapou uma fossa criminosa que desviou, durante décadas, os recursos do Estado (dinheiro do povo) para manter chulos disfarçados de “jornalistas”, para traficar falsidades e vendê-las como “informação”, para endeusar fantoches amestrados nas “malas-artes” de fabricar “opinião pública”. A novidade é que fica aberto um campo de investigação científica, jurídica, comunicacional e ética para extirpar de raiz um cancro ideológico que fez amplas metástases, convencendo a “audiência” de que nos “informavam” com o melhor, a tempo, com verdade e credibilidade irrepreensíveis. A novidade é que foi derrotado um bastião da ideologia dominante. Agora, há que transformá-lo.

No ponto em que se encontra esta batalha, é inconveniente (por enquanto) citar nomes e apelidos, embora todos saibam) quem são, onde “trabalham” ou onde “trabalharam”. (https://www.forbes.com.mx/revelan-lista-de-36-periodistas-con-contratos-con-gobierno-de-epn/).
No entanto, foi tornada pública uma lista oficial e está (ou deveria estar) em andamento um procedimento legal, económico e político para esclarecer, até ao último centavo, onde estão as fortunas investidas pelos governos da plutocracia cacique mexicana. Mas, principalmente, deve estar em marcha um movimento da Quarta Transformação Comunicacional para extirpar, desde a medula, os milhares de truques e jogatanas que faziam parte da “paisagem” e que se repetem diariamente como fazendo parte do “senso comum” do comunicador. Isso implica uma revisão crítica e exaustiva sobre o que se ensina nas salas de aula, que autores e tendências teórico-metodológicas se privilegiam e quais as que se escondem, se perseguem ou simplesmente se lincham na praça pública da tão propalada “liberdade de cátedra”.
Uma “Quarta Transformação” comunicacional implica extirpar os vetores ideológicos do mercantilismo, baseados no estilo de escrever, na maneira de falar, nas poses e nos estereótipos jornalísticos que campeiam impunemente, incluso na cabeça dos mais “progressistas”. Implica uma revisão crítica e autocrítica, até à medula, que retire dos nossos métodos de trabalho as manias semânticas e sintáticas dos “chefes de redação”, a verborreia de quem presume saber o que é que “mais se vende”, o que é que “o público gosta”, o que é que “se consome”. Necessitamos de uma revolução dos vocabulários, uma profilaxia da semântica, da sintática e da dialógica num sistema de produção informativa desconectado da realidade dos povos. Uma revolução da comunicação.

Estamos na fase do birrento exibicionista. Alguns, publicamente, incitam “golpes de Estado”! Agitam todo o tipo de adjetivos e todo género de exageros, para dar força e “importância” aos seus lamentos pelo suborno perdido. Agem como se os preocupasse a democracia, agem como se estivéssemos à beira do abismo, agem como se, sem eles, o Apocalipse estivesse eminente. Reúnem-se, declaram, agitam, insultam e choramingam (em público e em privado) ante um povo que não acredita neles, que os considera inimigos da verdade e da ética e que não dá por eles “um centavo” de solidariedade. Simplesmente porque nem o merecem.

O México tem uma oportunidade extraordinária de fazer uma autópsia minuciosa dessa forma de corrupção incubada nos “meios de comunicação”. Desentranhar as suas origens, os seus propósitos, as suas consequências e os seus beneficiários. Tornar visíveis e compreensíveis os fios do poder comunicacional, que sequestraram a informação durante décadas, com negócios de falácias informativas e ideologia de plástico, suplantando o nosso direito de sermos informados verdadeiramente.

Agora, o que nos resta é converter o “vale de lágrimas” dos enlutados pela síndrome de abstinência, numa amostra geral do que não deve voltar a acontecer... do que nunca deveria ter ocorrido à humanidade no meio de uma “infodemia” global infestada por “fake news”, operações de linchamento mediático e desfigurações da realidade impostas pelos laboratórios de guerra psicológica financiada pelo império. Como bem o sabem Vargas Llosa, Krausse, Aznar, Felipe Gonzalez... e uma longa lista de servos intelectuais. De momento, no México, “acabou-se a papa doce”. Mas, para acabar com a corrupção numa batalha económica, cultural, política e semiótica, há que colocar à sua disposição toda a ciência, toda a arte, todo o talento. Trata-se de resgatar um direito Humano: o direito a estar informado criticamente, com verdade, com qualidade e sem chantagens. Sem subornos.