sábado, 29 de fevereiro de 2020

Receita made USA

A complexidade e o custo de um seguro tornou os Estados Unidos num país onde pessoas que caem na rua e precisam de assistência hospitalar recusam uma ambulância, porque o custo de transporte em ambulância em Washington DC, por exemplo, é de 2500 dólares
(Paula Alves Silva,
Visão (online), 23.2.20)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

É isso!

Mãos limpas.


Apoio do Estado aos bancos custou 18,3 mil milhões de euros entre 2008 e 2018

Além dos bancos sujos, dos paraísos fiscais e mais vírus letáis:
O senhor Primeiro-ministro adverte que para nos protegermos do coronavírus é essencial ter as mãos limpas e o beija-mão está proibido.

Higiene recomendável para pandemias que grassam especialmente nas classes que movimentam dinheiro e influências mergulhando as mãos na ganância. São governantes, membros da magistratura, médicos e advogados ou gestores públicos, que diariamente aparecem nos media de mãos sujas até aos cotovelos, respeitabilíssimas criaturas, que para nossa tranquilidade deviam ser colocadas de quarentena nas Berlengas e alimentadas por drones para não contaminarem as gaivotas.

Não é permitido, nem os ricos admitem que se conheça a origem das suas fortunas, já dos pobres todos sabem de onde lhes vem a miséria.

GENTE DE MÃOS SUJAS, PIOR QUE A SARNA.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

A borboleta e a larva

Em 2019, o Novo Banco precisou de 1.149 milhões de euros devido às contas do ano anterior.

Em 2020:
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 Duas notícias: uma preocupante, “mais €1.037 milhões prá Banca”, seguida de outra tranquilizante: “vão-nos pagar até 2046 ou pode ficar prás calendas gregas.”

Este tipo de extorsão, esta venalidade institucionalizada, corruptos e corrompidos prostituindo-se na praça pública a coberto de leis e 
princípios concebidos na mesma enxerga, leva-nos à náusea.

O respeito pelos cidadãos não devia permitir tamanho gargalhar insultuoso por parte do Estado.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Cavalgando o óbvio

 “Não me importo de morrer, o que não quero é sofrer.”

“Não me importo de morrer, o que não quero é sofrer.”

Embora sendo meia-verdade, a maioria prefere a vida, é no entanto uma frase publicitária que vende bem o antídoto ou a panaceia que dá resposta à preocupação: “Não quero sofrer.”

Os negociantes, atentos ao mercado, apressaram-se a apresentar um produto, embora de eficácia discutível, para acalmar angústias, aguardando em troca o merecido reconhecimento. Em bicos de pés, cada qual defendeu o mesmo sedativo, que só a embalagem os diferenciava.

A não ser por masoquismo, ninguém aspira ao sofrimento, e, muito natural e humanamente, desde que possível devemos tudo fazer para o evitar. O que se torna de difícil entendimento, é que tamanha preocupação só recaia sobre os últimos dias de vida, vidas em muitos casos plena de sofrimento físico e/ou psíquico, quantas vezes possível de evitar.
PORQUÊ?

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Enquanto se discutia a eutanásia

3 de janeiro Viseu

Enquanto se discutia a eutanásia

A compaixão para com os que sofrem não deve ser seletiva. O sofrimento de cada um de nós não é mensurável por terceiros. A dor e a angústia num corredor das urgências, onde circula a tragédia no nosso dia-a-dia, não suscitam a mesma compaixão que a mediática eutanásia e o suicídio assistido.

Enquanto se discutia uma questão, indiscutivelmente de enorme significado, nas urgências dos hospitais, a angústia e o sofrimento circulavam pelos corredores e, morria-se.

«Homem esperou mais de três horas e morreu nas urgências do Hospital de Beja 18 Fevereiro 2020

Um homem, de 60 anos, morreu nas urgências do Hospital de Beja depois de ter aguardado quase quatro horas para ser observado por um médico. A vítima tinha recebido pulseira amarela na triagem.»

«Morte de doente na urgência de Lamego após seis horas de espera
Centro Hospitalar de Trás-os-Montes explica que na segunda-feira houve um pico de afluência de doentes muito urgentes e urgentes no serviço de urgência do Hospital de Lamego.» 12 de Fevereiro de 2020

«Leonor Martinho, a menina de 12 anos que morreu após ir duas vezes às urgências da CUF»

«Menina de oito anos morre na sala de triagem do Hospital do Funchal

Menina de oito anos morreu este domingo ao final da tarde, um dia depois de ter sido vista por um médico que lhe receitou um medicamento e mandou-a para casa. DN 13 Janeiro 2020»

O açougue tem orçamento




«No ano fiscal de 2021 o orçamento dos Estados Unidos prevê despesas da ordem de um milhão de milhões de dólares para a guerra, que comparam com 94500 milhões no sector da saúde e serviços humanitários (menos 10% que em 2020), apesar de só nos últimos quatro meses terem morrido 10 mil cidadãos norte-americanos vítimas de gripe comum. São estas as prioridades do regime de Washington, que se diz inquieto com “o ressurgimento de Estados nacionais rivais, nomeadamente a China e a Rússia”. É preciso, diz o documento, “aumentar a nossa vantagem bélica” sobre esses e outros países.» in “O lado oculto”