SOCOOOORRO!...

Não suporto mais papa. Tanta papa já enjoa. Já nos bastam os papa-missas, os papa-hóstias e os papa-rapazes ou ainda o papamóvel blindado e os papa-léguas a caminho do céu.

Prefiro os papa-açorda, os papa-jantares, os papa-figos, ou mesmo o papa-formigas. Falem-me do cobertor de papa, dêem-me papa de milho com toucinho e ou mel, mas mais papa dessa não.

Apliquem-me cataplasmas de papas de linhaça na barriga das pernas ou mesmo na sola dos pés, mas esta papa azeda faz-me azia.

Chega! Basta!

Se não vomito esta lavagem.

É uma violência fazerem-nos engolir aquela pasta de manhã à noite. O lencinho para o papa, as peúgas papais, as rendinhas para o papa, as cuecas papais, a cadeira para as nalgas do papa, os polícias papais para o defender das almas penadas dos que foram queimados vivos nas fogueiras!!

Dêem-me papas de sarrabulho e toucinho-do-céu ou as muito apreciadas

barrigas de freira.

Mas arrenego a papa que me estão a dar pelo funil televisivo que me obriga a abrir as janelas porque me empesta a casa!

Chega! Basta! Porra!...