Bateu-se para que se concretizasse o crime. Envolveu-se na delineação e aplicação do mesmo. Vituperou quem quer que se tivesse atrevido a denunciá-lo. Sentenciou que se aplicasse mais uma volta ao garrote a juntar às muitas que já havia dado quando guindado à governança. Palrou ainda que caso não tivessem em conta os seus doutos conselhos o país se esboroava.
Que a culpa é de Bruxelas. Calculem bem!...
Consumado o assassinato friamente perpetrado, salta a terreiro denunciando os criminosos.
Este orçamento-crime não presta. Ai que D’el-rei que o povo vai sofrer, o povo não suporta mais sacrifícios, o povo, o povo, o povo.
Faz por esquecer o grito intemporal que lhe zuniu aos ouvidos e tantos calafrios lhe causou:
«O povo é quem mais ordena»
ou
«o povo unido jamais será vencido»
2 comentários:
Excelente denúncia!
Abraço
Nenhum deles é isento suficiente para fazer auto-crítica.
Um beijo
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