Calçava o fascismo botas bem cardadas – estes usam ténis de marca – quando os trabalhadores do Estado foram contemplados com um aumento salarial ridículo. Para denunciar esse insulto, alguém se lembrou de pagar a um anão analfabeto, (aproveitamento que não subscrevo) para se passear pela baixa de Lisboa ensanduichado entre duas placas – homem sanduíche – com a seguinte inscrição:
“Eu sou o aumento”.
O ridículo não tem limites mas, não faltam por aí “anões” que embora letrados se pavoneiam pelas televisões e jornais, ditos de referência, feitos “homens sanduíche” que publicitam mensagens ao serviço de quem melhor lhes paga.
O Marcelo, sabe tudo. Afilhado do Marcelo das “conversas em família”, com outro estilo mas com os mesmos desígnios, veio perorar sobre a Greve Geral.
- A Greve Geral, não foi geral. E se a Greve Geral não foi geral, a Greve Geral não o foi. E dá como apoio à sua tese, que havia Snack-bares abertos assim como outros estabelecimentos, e confirmando o seu douto raciocínio, - este Marcelo tal como o outro também é catedrático, - eu dir-lhe-ei que os engraxadores e os vendedores de castanhas assim como alguns mendigos, também não fizeram greve.
Mais disse o marcelista: "obviamente, não fez greve, e os meus alunos também não". É evidente que os alunos não temeram qualquer retaliação. Não fizeram greve, logo, a greve não foi geral.
O douto Marcelo que não se envaideça, esse foi o mote glosado à exaustão pelos Marcelos e marcelistas da nossa praça.
1 comentário:
Este afilhado se vivesse no tempo do padrinho o que seria?...
Um abraço.
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