terça-feira, 8 de agosto de 2017

Não, não é na Venezuela!


Este mês, o Supremo Tribunal decidiu sobre o direito das empresas não pagarem aos seus trabalhadores. Não pagar salário deixa de ser crime na Grécia, conhecem-se casos de trabalhadores que não recebem há vários meses e até, nos casos mais dramáticos, alguns anos. (aqui)
O Syryza, o PS, o Bloco e a UE que escraviza o povo grego, não reconhecem a Constituinte democraticamente eleita na Venezuela.
Alexis Tsipras foi o farol do Bloco em bloco, mais tarde vaiado por alguns, e o pai da democraCIA foi uma referência para o Syryza ao ponto de o colocar como cartaz da sua campanha eleitoral e o Bloco fez comício pela esquerda-radical, e tal.
 
O Alexis Tsipras é o que se vê, e os seus comparsas o que todos sabemos.

Na Grécia do Tsipras a taxa de desemprego ronda os 22%, e como os cidadãos receiam não encontrar um outro trabalho e, esperançosos de poder vir a receber os salários em atraso, não deixam os empregos em que não são remunerados, até porque assim têm direito aos cuidados de saúde (na Grécia é necessário ter seguro, a alternativa é pagar por inteiro os cuidados de saúde).

Novos impostos foram incluídos nas contas da eletricidade, o que leva muitas pessoas a ficarem sem energia elétrica por não terem posses para pagar os impostos

O estado demora meses ou anos a pagar as reformas. Os últimos dados revelam que mais de 294 mil pensões foram adiadas, e há casos de tempos de espera que chegam aos três anos e meio.

De acordo com as últimas alterações legislativas, as viúvas perdem o direito de receber a pensão do marido se tiverem menos de 55 anos.
"Um paciente com cancro em estado terminal pediu ao médico para o deixar na máquina de suporte vital durante mais cinco dias até a sua esposa completar 55 anos". (aqui)

1 comentário:

Olinda disse...

A Grécia tão ausente das tvs,jornais e outros poderes desinformativos...compreende-se!Como se compreende,também, tanta generosidade para a esquerda "gourmet".Como se pudesse ser de esquerda e capitalista,São dois lados antagónicos.Abraço