sábado, 4 de janeiro de 2020

Turismo, revolução e capitalismo

A banalização da revolta

Airbnb oferece visita para “viver a revolução chilena” e excita turistas europeus.”

A iniciativa tem um custo de $19.800 e inclui refrescos e óculos de proteção.


Segundo o último balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH), 24 pessoas morreram e 3.583 ficaram feridas desde o início dos protestos. Do total, 359 foram atingidas no olho por balas de borracha disparadas pelas forças de segurança. O número de presos também continua crescendo, conforme o órgão, e já chega a 9.589. Além disso, o INDH registrou 1.549 denúncias de violações aos direitos humanos ao longo das manifestações. EFE...”

Está em marcha um novo mercado para a indústria do turismo, o neoliberalismo gera a miséria que provoca a insubmissão, que o capitalismo vende como espetáculo à burguesia endinheirada.

Nesta lógica perversa, dentro em pouco organizarão excursões a Guantanamo com direito a assistir a sessões de tortura e fazer selfies com vítimas e algozes.

2 comentários:

Olinda disse...

Pretendem resumir a folclore o que se passa no Chile,para ocultar uma luta organizada contra o neoliberalismo.O povo chileno,maioritariamente jovens que luta nas ruas está a demonstrar à América Latina e ao mundo uma consciência de classe e que está ali bem determinado,pese os riscos elevados,como morrer ou ficar cego.Abraço

Maria João Brito de Sousa disse...

Concordo. Esta é uma lógica profundamente perversa.