domingo, 16 de fevereiro de 2020

DIGNIDADE


(Enterro do trabalhador por Abelardo da Horta)


A “dignidade” de que tanto se fala

Vocábulo que nos deve embalar com o mesmo carinho do berço ao ataúde, e se nos chega só na despedida trás uma vida de atraso. Sem dignidade não há vida que valha a pena ser vivida, sem dignidade rastejamos abaixo da animalidade. Acontece que ciclicamente a dignidade surge como o remorso que abrasa nos últimos momentos existências pouco consistentes.

1 comentário:

Olinda disse...

A dignidade de muitos homens indigna outros homens.(Ou quase homens)Abraço