terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Sem papas na língua

Em discussão acesa e, obviamente, em linguagem verbal, o Pacheco Pereira lança o boomerang e tenta mudar de tema, mas o interlocutor deu-lhe a devida resposta.

P. P.: O marxista-leninista não pode ser isso –

J. F.: Ah! Mas agora aquilo que eu digo, digo eu, o que o Pacheco Pereira acha que deve dizer o Marxista-Leninista é aquilo que o Pacheco-Pereira acha que deve dizer o marxista-leninista que já foi, mas agora não é, eu que sou, eu que sou, o Pacheco Pereira já foi, não é, e dirá o que acha que o marxista-leninista deve dizer, aquilo que é aquilo que eu sou e que defendo, digo eu, se não se importa, e aquilo que eu defendo é que deve ser cada povo de acordo com a sua vontade, e a vontade aqui é uma questão essencial em democracia, e eu defendo a democracia, para a democracia avançar, e a força que esse povo tenha para construir uma sociedade nova…

 

2 comentários:

Olinda disse...

O João impõem-se,a ele ninguém o vira.Vá lá,PP foi bastante educado e respeitoso.Abraço

Monteiro disse...

Gostei muito desta parte e o Pacheco Pereira não teve grandes hipóteses porque o João Ferreira
intelectualmente o controlou muito bem.