quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

De vitória em vitória até…

Stoltenberg: Situação no campo de batalha é "extremamente difícil" para a Ucrânia

"Só temos que fazer o que pudermos para aumentar o preço para a Rússia",

17 de janeiro de 2024

"Os russos agora estão pressionando em muitas frentes", disse o secretário-geral da Otan.

A situação na linha de frente é "extremamente difícil" para os ucranianos, admitiu nesta terça-feira o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, durante seu discurso no Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suíça.

Questionado se a Ucrânia "está ganhando ou não perdendo" o conflito com a Rússia, Stoltenberg respondeu: "A situação no campo de batalha é extremamente difícil".

"Os russos agora estão pressionando em muitas frentes", disse ele. "A grande ofensiva que os ucranianos lançaram no verão passado não produziu os resultados que todos esperávamos. E vemos como a Rússia está agora a ser reforçada, como está a adquirir drones do Irão; Na verdade, está construindo sua própria fábrica de drones para produzir seus próprios drones", disse ele.

Além disso, o chefe da Aliança Atlântica observou que o exército russo mostrou "grande tolerância com as baixas". "Em geral, a Rússia está pressionando muito. E isso é grave e nunca devemos subestimar a Rússia", disse.

Sobre as relações da União Europeia e da Otan com Kiev, Stoltenberg disse: "Temos que apoiá-los. E também tenho certeza de que os aliados da Otan continuarão a fornecer apoio, porque o apoio à Ucrânia não é caridade. O apoio à Ucrânia é um investimento na nossa própria segurança".

Neste contexto, defendeu que o caminho para alcançar "um fim pacífico e justo" para o conflito "é com mais armas para a Ucrânia".

Por outro lado, apesar de sentir algum "otimismo" sobre a posição de Kiev, Stoltenberg quis ser "muito cuidadoso" ao prever como o conflito se desenvolverá. "Só temos que fazer o que pudermos para aumentar o preço para a Rússia", concluiu.

1 comentário:

Olinda disse...

Parece óbvio, que Stoltenberg vive num mundo paralelo. O desgaste que pretende para a FR, afectará muito mais Kiev, cada vez mais fragilizada. Abraço