domingo, 27 de março de 2011

As velas reciclam-se e os governos também

A cera é sempre a mesma e o pavio do mesmo rolo.

Eu esclareço.

Os deVotos do PS desunham-se a acender mil velas em louvor dos seus ídolos. Carradas de cera são consumidas do nascimento às exéquias dos governantes por eles votados.

Gastas as velas e defunta a governação do PS, os apologistas do PSD vão à compita acender muitas velinhas e iluminar a sua devoção para com os novos governantes.

Acontece que sendo as velas recicladas, a cera é sempre a mesma. As preces ou ladainhas ou rogos de cunhas acumulam-se nas antecâmaras dos Ministério de alternância em alternância neste bordel de alterne.

As lamúrias voltam a fazer coro. Da cera derretida velas novas nascem e com elas esperanças renovadas.

Choros e blasfémias acompanham a raiva acumulada nos agredidos que, não obstante, não se dispõem a mudar de cera,

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