terça-feira, 6 de maio de 2014

O VELÓRIO!


A apresentação do monólogo televisivo declamado pelo primeiro-ministro com a intenção de nos relembrar todas as benesses que lhe são devidas, e que é forçoso não olvidar, foi a rábula mais picaresca que se possa imaginar. Constrangido, o ramalhete ministerial manteve-se perfilado como mandava a encenação. Do semblante de cada um dos figurantes extraia-se a veracidade do discurso. Quem se confrontasse de chofre com o espetáculo, não sabendo o que representava, pensaria tratava-se de um velório.


O funeral deste governo está demorado, o mau cheiro infesta o país, há que o sepultar quanto antes para evitar uma pandemia.

1 comentário:

Graciete Rietsch disse...

É já um preparativo mas é preciso apressá-lo.

um beijo.