segunda-feira, 15 de maio de 2023

CAÇA ÀS BRUXAS E FOGUEIRAS FASCISTAS

 

As novas fogueiras da Inquisição

por

António Filipe

Membro do Comité Central do PCP e professor universitário 

Mais de 200 anos após a extinção da Inquisição e quase 50 anos após o derrubamento do fascismo há quem queira impor em Portugal uma espécie de inquisição baseada na russofobia

1. O reitor da Universidade de Coimbra acha que pode despedir o diretor do Centro de Estudos Russos daquela Universidade com a mesma arbitrariedade com que um qualquer patrão de uma empresa de vão-de-escada despede um jovem em período experimental. Não há processo disciplinar, não há factos que o justifiquem. Há o facto de o demitido diretor ser russo e há a delação feita por dois ucranianos de que o diretor recomenda livros de autores russos e tem uma opinião sobre a guerra da Ucrânia que não coincide com a dos delatores.

Em todas as notícias que vieram a público sobre este despedimento, feito à margem de qualquer processo legal, o que é grave numa instituição pública, não há mais factos que o justifiquem a não ser a nacionalidade do autor e a delação acerca das suas opiniões.

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1 comentário:

Olinda disse...

Para que serviu o 25 de Abril? Para não se fazer cumprir a Constituição democrática saída do processo revolucionário? Um dia, vamos pagar bem caro, a inercia dos governantes que se acham democráticos. Acham-se...Abraço