segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O TECELÃO


Assim
se tece o nosso futuro.

O tecido social continua a ser esfarrapado.

Rasgaram sem piedade a secular indústria têxtil do Vale do Ave de qualidade mundialmente reconhecida. As máquinas venderam-nas como sucata para continuar a produção noutros países. Técnicos altamente qualificados, fustigados pela violência do desemprego vagueiam o seu desespero.

Entretanto, o tecelão-mor, ultrapassando o que de mais ridículo nos brindava o cabeça-de-abóbora, apresenta-nos como símbolo de modernidade o tear artesanal.


Não desesperem. Com os governos que temos sofrido durante estas três décadas e os Presidentes que os têm enquadrado o nosso sector têxtil não está longe de atingir este nível.


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