Exiit qui seminat seminare semen suun.
Ermo semeador da liberdade,
Saí sozinho, antes da estrela;
Com a mão límpida e sem pecado,
Nos sulcos da terra escravizados
Lancei o grão vivificante –
Pena perdida: perdi meu tempo,
Meus bons desígnios e meus cuidados…
Pastai então, povos mansos, pastai!
Não vos acorda o clamor da honra.
Os dons da liberdade a um rebanho
À matança ou tosquia destinado?
Vossa herança é, por todo o sempre,
O jugo de chocalhos e a aguilhada.
Aleksandr Púchkin
(tradução de Nina Guerra e Filipe Guerra)
1 comentário:
Gostei muito deste poema pois mostra bem a pssividade de um povo perante a tremenda ofensiva que contra le é dirigida..
Só desejava que o despertar acontecesse já.
Um beijo.
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