Divulgaresteestudo é lutarcontra uma politica quesó agravará a crise económica e social
Dom Sebastião - Jorge Pé-Curto - escultor
Eugénio Rosa – Economista
Maisestudosem
www.eugeniorosa.com
O DESEMPREGO NÃO É APENASUMPROBLEMASOCIALMAS É TAMBÉMUMGRAVEPROBLEMA ECONÓMICO
Portugal vai perderem 2010 mais de 18.000 milhões de euros (mais de 11% do PIB) de riquezanão produzida devido ao desemprego
RESUMO DESTE ESTUDO
O desemprego é tambémumgraveproblema económico, que acarreta elevadosprejuízos ao País, que contribui para o seuatraso e para o agravamento do défice orçamental, que interessa nãoignorarnemocultarcomonormalmente sucede. Pode-se mesmoafirmarque é impossível a recuperação económica do País e alcançartaxas de crescimento económico elevadas com os actuais níveis de desemprego. É isso o que vamos provar de uma forma quantificada Tomando comobase o desemprego oficialverificado no 4º trimestre de 2009, (563,3 milque, em Fev2010, játinha subido para 575,4 milsegundo o Eurostat) e o PIB porempregadoconclui-se: (a)Que o PIB perdido em 2010 deverá atingir 18.767 milhões de euros, o que corresponde a 11,2% do PIB previstopara o anopelogoverno; (b) Queemimpostos (só IVA e IRS, não se inclui nem IRC, nem ISV, nem IPSP) o Estado deverá perder, em 2010, 2.120 milhões de receitasfiscais, (c) Que a SegurançaSocial perderá 2.609 milhões de euros de contribuições e terá de suportardespesas avaliadas em 2.209 milhõescom o subsidio de desemprego (e istosementraremlinha de contacom as despesascom o RendimentoSocial de Inserção e com a Acção Socialparacombater a pobrezaque o desemprego também gera); (d) E que os trabalhadores deixarão de auferir 7.507 milhões de eurossalários, que se fossem recebidos contribuiriam paraaumentar o mercadointerno, o que permitiria a muitas empresas, nomeadamente PME´s, vender o quenão conseguem neste momentodevido à falta de poder de compra da população. Mas o desemprego oficialnão corresponde à totalidade dos desempregados existentes no País. Se adicionarmos ao desemprego todosaquelesque, embora desempregados, não estão incluídos no numero oficial de desempregados e que, segundo o INE, eram 140,7 mil no 4º trimestre de 2009, obtém-se 704 mil, que é o numero efectivo de desempregados, calculado utilizando apenasdados divulgados pelo INE nas suasEstatísticas do Emprego.
Tomando comobaseestedesemprego efectivo e o PIB porempregadoos prejuízospara o País, para o Estado, para a SegurançaSocial e para os própriostrabalhadoresjásãomuitomaiselevados, como se conclui do seguinte: (a) O PIB perdido em 2010 deverá atingir 23.455 milhões de euros, o que corresponde a 14% do PIB previstopelogovernoparaesteano; (b) os impostos (só IVA e IRS, não se inclui nem IRC, nem ISV, nem IPSP) que o Estadonão receberá, em 2010, corresponderão a 2.651 milhões de eurosreceitasfiscais, (c) As contribuiçõesqueSegurançaSocial perderá, em 2010, atingirão 3.260 milhões de euros e ainda terá de suportardespesas avaliadas em 2.209 milhõescom o subsidio de desemprego ( e istosementraremlinha de contacom as despesascom RSI e com a Acção Socialparacombater a pobrezaque o desemprego também provoca); (d) Os saláriosque os trabalhadoresnão receberão em 2010 deverão atingir 9.382 milhões € que, se fossem recebidos, contribuiriam paraaumentar o mercadointerno, o que permitiria nomeadamente às PME´s escoarem uma parteimportante da suaproduçãoque neste momentonão conseguem devido à falta de poder de compra da população.
Teria sido muitomaisimportantepara o País e para os portugueses, que o governo, no lugar…
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Os estudos do economista Eugénio Rosa são ignorados pelos meios de comunicação dominantes.
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