quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O mesmo discurso, igual prática



«Podem morrer os homens, mas redimem-se as pátrias

O discurso é o mesmo, o esbulho violento .
O fascismo está arrogante e viperino.


«Podem e devem fazer-se esses sacrifícios?
Eu reputo-os imprescindíveis; direi mais, eles têm de fazer-se: a nós compete escolher a forma de fazê-los. (...)
Mas não tenhamos ilusões; as reduções de serviços e despesas importam restrições na vida privada, sofrimentos, portanto. Teremos de sofrer em vencimentos diminuídos, em aumentos de impostos, em carestia de vida. Sacrifícios, e grandes, temos nós feito até hoje, e infelizmente perdidos para a nossa salvação; façamo-los agora com finalidade definida, integrados em plano de conjunto, e serão sacrifícios salutares.
É a ascensão dolorosa dum calvário. Repito: é a ascensão dolorosa dum calvário. No cimo podem morrer os homens, mas redimem-se as pátrias
António de Oliveira Salazar, 9 de Junho de 1928

3 comentários:

samuel disse...

Isto é do Salazar?! A sério?!!!

Tem um "som" tão recente... :-) :-)

Abraço.

Olinda disse...

UM discurso que inspirou esta geracao de pëpëdës.Tirando o tique seminarista,poderia perfeitamente ser dito por Gaspar ou Passos.

Graciete Rietsch disse...

Tal e qual.
Primeiro com passinhos mansos, agora descaradamente, ele aí está.

Um beijo.