quinta-feira, 31 de março de 2016

Primarismo político e não só


A Assembleia da República Portuguesa tem por dever não se pronunciar nem interferir nas decisões dos órgãos de soberania de qualquer outro Estado, seja qual for o entendimento que os seus representantes possam ter quanto à sua vida interna.

Que o Bloco tivesse apoiado o humanitário bombardeamento da Líbia, já por si definia o primarismo das suas relações internacionais, que pretenda arrastar para um confronto diplomático este importante órgão de soberania que é a Assembleia da República, pode-se considerar provocação.

Quanto ao PS e as suas umbilicais relações com Savimbi, impedem ainda hoje que a síndrome MPLA se esbata.