Respetivamente Campo da Morte Lenta e Revolução dos
Cravos
Para melhor sentir o nosso ABRIL
O campo esteve em funcionamento de forma intermitente
entre 1936 e 1954, o local onde foi instalado era considerado o mais insalubre
da Ilha de Santiago
A Colónia Penal do Tarrafal, situada no
lugar de Chão Bom do concelho do Tarrafal, na ilha de
Santiago (Cabo Verde), foi criada pelo Governo português do Estado
Novo ao abrigo do Decreto-Lei n.º 26 539, de 23 de Abril de 1936.
Em 18 de Outubro de 1936 partiram de
Lisboa os primeiros 152 detidos, entre os quais se contavam participantes do 18
de Janeiro de 1934 na Marinha Grande e alguns dos marinheiros que tinham
participado na Revolta dos Marinheiros ocorrida a bordo de navios de
guerra no Tejo em 8 de Setembro daquele ano de 1936.
O Campo de concentração do Tarrafal começou a
funcionar a 29 de Outubro de 1936, com a chegada dos primeiros
prisioneiros.
Em 1961 voltaria a ser reativado pela mão do
Conselheiro de Estado Adriano Moreira
Através da Portaria n.º Portaria
18539, de 17 de junho de 1961, assinada pelo Ministro do
Ultramar Adriano Moreira ao abrigo dos artigos 4.º e 5.º do Decreto n.º 43600,
de 14 de abril de 1961, é instituído em Chão Bom (Ilha de
Santiago, Cabo Verde), um campo de trabalho isto é, de acordo com as
disposições do capítulo II do Decreto Lei n.º 39997, de 29 de dezembro de 1954,
uma colónia penal.
Estranhamente, a portaria não refere onde se situa a
localidade de Chão Bom.
O Campo de Trabalho de Chão Bom foi colocado a funcionar
onde anteriormente tinha funcionado o Campo do Tarrafal e teve como finalidade
receber prisioneiros oriundos das colónias portuguesas.
1 comentário:
Não esquecer que esse fascista foi escolhido pelo PS para ministro.Da juventude actual,quem terá conhecimento do campo de concentração do Tarrafal?O que era a frigideira?Que o médico do campo recusava-se a tratar os presos,dizendo que eles estavam ali para morrer?Fascismo nunca mais!Abraço
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