O
puto nasceu, levou duas palmadas no traseiro, e um berro foi tudo quanto tinha
para nos dizer, veio ao mundo vaziozinho como uma bola de sabão. Mamava a ouvir
as telenovelas, comia a papa – ou comes a papa ou não vês televisão - brincava
frente ao televisor enquanto os pais viam os noticiários e comiam pipocas e,
nos intervalos dos vídeojogos frequentava a escola. Até à maioridade as suas principais
referências foram as eletrónicas, empanturrou o bestunto com todo o lixo
mediático que deglutia sofregamente.
Mais
tarde, como muitos outros imbecis, proclamava ufano,
“penso pela minha cabeça, não sou nenhum carneiro.”
“penso pela minha cabeça, não sou nenhum carneiro.”
MAS ERA!
É!
Sem comentários:
Enviar um comentário