quarta-feira, 2 de junho de 2010

GRITO


Um grito

Quero lançar um grito de ódio: jorro de vocábulos que agridam, que choquem e não deixem impassível quem quer que as possa ler. Quero manifestar o meu rancor, a repulsa, a raiva e repugnância ou náusea, se não mesmo vergonha, de ser confrontado com seres de tal modo vis que recuso considerá-los como sendo da minha espécie.

O Estado nazissionista de Israel representa o que há de mais monstruoso, mais maquiavélico e repelente que alguma vez se pode imaginar. Condenam à morte, friamente, milhares de seresesses sim humanoscom o sadismo natural ao psicopata, desafiando com arrogância desdenhosa e pela força das armas quem quer que os possa incomodar ao tentar interferir na trajectória genocida por eles traçada para aniquilar um Povo que se não verga.

Que conluios se escondem para que estes assassinos continuem impunes na sua mórbida caminhada?

Que forças e interesses se entrelaçam entre os nazissionistas e os “democratas” que se agacham sorvendo palavras putrefactas?


avô e neto após bombardeio sionista


CANTIGA DO ÓDIO

O amor de guardar ódios

agrada ao meu coração,

se o ódio guardar amor

de servir a servidão.

Há-de sentir o meu ódio

quem o meu ódio mereça:

ó vida, cega-me os olhos

se não cumprir a promessa.

E venha a morte depois

fria como a luz dos astros:

que nos importa morrer

se não morrermos de rastros?

Carlos de Oliveira

2 comentários:

Maria disse...

Oxalá este teu GRITO ecoe e se multiplique por todos quantos te lêem.

Um abraço.

Nozes Pires disse...

Bem dito, bem escrito, bem sentido. Ai, este grito que nos calam no peito!