Maldição!
Culpados de quê? Por que razão os deuses nos flagelam deste modo? Pagamos cada vez mais impostos; todos os direitos penosamente conquistados estão-nos a ser extorquidos; vivemos em constante intranquilidade como desde há muito não conhecíamos.
Não nos bastava tudo isto e muitíssimo mais que se torna penoso relatar, e pregam-nos a toda a hora com dois cromos que só de os ouvir nos causam brotoeja e de os ver ficamos com diarreia.
É o Assisseguro e o Seguroassis que discordam por estarem de acordo ou estão de acordo por discordarem.
Querem promover esses dois manhosos; pois bem! Paguem publicidade. Se pretendem continuar a fingir que não se entendem, vão representar a comédia para o Rato ou para o gato ou qualquer outro roedor ou felino, mas deixem-nos em paz.
Já topamos de ginjeira esses dois farsantes candidatos a primeiros-ministros, calculem… ainda trazem no fundo das calças o som dos socráticos aplausos e já se pavoneiam como se não tivessem sido coniventes no crime.
A comunicação social não passa de intoxicação social; as televisões estão muito abaixo dos simpáticos Robertos e o Borda d’Água pede meças a qualquer vespertino que de verdade muitas vezes não tem mais que a data em que foi impresso. As rádios vendidas à publicidade atravessam o mesmo lamaçal.
Os mídia tratam-nos como acéfalos e por muito que nos custe os que lhes dão ouvidos se não o são para lá caminham.
Saber ler é saber relacionar confrontando o que se lê com a realidade.
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