segunda-feira, 27 de julho de 2015

OS DESESPERADOS


«A divida, o Euro, a banca e a defesa dos interesses nacionais»
Os desesperados são potencialmente perigosos. Em situações extremas onde a ponderação deve imperar, avançam à revelia da realidade menosprezando as ciladas nos caminhos por onde se aventuram.
A impaciência, mãe dos desesperados e do individualismo, tolhe-lhes a razão.
Nas fugas épicas de Caxias e Peniche o desespero nunca esteve presente, não obstante alguns dos detidos se encontrarem condenados a prisão perpétua (medidas de segurança) e sob constante vigilância. Só com determinação e organização, sem aventureirismos e um detalhado conhecimento das dificuldades a enfrentar, foi possível atingir com sucesso a liberdade.
Na europrisão onde nos encontramos detidos, vigiados pelos bancos e com guardas prisionais corruptos – PS/PSD/CDS - que se apossaram dos nossos bens e os desbaratam a seu bel-prazer, mantemos como objetivo o patriótico desígnio de nos libertamos.
A fuga é difícil: terreno minado, vigilância apertada, razão maior para sermos prudentes e não desesperar. A libertação deverá ser construída com rigor, não dando ouvidos aos que possam chamar cobardia à prudência, nem tão-pouco àqueloutros que se amedrontam com a própria sombra.
A fuga só coletivamente será possível, é imprescindível mobilizar os que não aceitam os novos filipes. Ninguém sabe como acontecerá, mas sabemos que é inevitável.



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