11 mortos, 47 feridos e 75 detenções
O
dia 18 de novembro de 2018 esteve duplamente marcado por duas comemorações, o
215 aniversário da Batalla de Vertières de 18 de novembro
de 1803, e a mobilização popular sobre o PetroCaribe, os haitianos voltaram à
rua para exigir também a saída do Presidente Jovenel Moïse que vem dilapidando
os fundos públicos.
Que
escravos tivessem conquistado a liberdade, e passados duzentos anos mantenham o
mesmo propósito, é intolerável para o capitalismo e seus capatazes.
«Todos os furacões açoitaram o Haiti!!
E o Haiti é o nosso paradigma de liberdade!
Todos os ditadores devastaram o Haiti!
E o Haiti é nosso exemplo de iluminismo!»
E o Haiti é o nosso paradigma de liberdade!
Todos os ditadores devastaram o Haiti!
E o Haiti é nosso exemplo de iluminismo!»
Para Zilda Arns,
in memoriam*
Todos os furacões açoitaram o Haiti!!
E o Haiti é o nosso paradigma de liberdade!
Todos os ditadores devastaram o Haiti!
E o Haiti é nosso exemplo de iluminismo!
Espelho de Bolivar e admiração de Washington!
Todos os terremotos abalaram o Haiti!
Alejo Carpentier sabia ser ali, sem dúvida,
"el reino de este mundo", a Bastilha da América!
Reflexos, vestígios de uma herança maldita.
Devemos manipular magicamente
os elementos, para exorcizá-los. Vudú.
Diante das imagens terríveis dos destroços,
vêm as perguntas de respostas já sabidas!
De horror, de indignidade, de indiferença.
Diante das imagens terríveis dos escombros,
a mesma pergunta que o Papa fez
quando visitou os campos de extermínio:
"Onde estava Deus?" Onde estamos nós?!
in memoriam*
Todos os furacões açoitaram o Haiti!!
E o Haiti é o nosso paradigma de liberdade!
Todos os ditadores devastaram o Haiti!
E o Haiti é nosso exemplo de iluminismo!
Espelho de Bolivar e admiração de Washington!
Todos os terremotos abalaram o Haiti!
Alejo Carpentier sabia ser ali, sem dúvida,
"el reino de este mundo", a Bastilha da América!
Reflexos, vestígios de uma herança maldita.
Devemos manipular magicamente
os elementos, para exorcizá-los. Vudú.
Diante das imagens terríveis dos destroços,
vêm as perguntas de respostas já sabidas!
De horror, de indignidade, de indiferença.
Diante das imagens terríveis dos escombros,
a mesma pergunta que o Papa fez
quando visitou os campos de extermínio:
"Onde estava Deus?" Onde estamos nós?!
Janeiro de 2010
nota: a história deste povo é um hino à coragem.
1 comentário:
No primeiro país do mundo onde os "africanos"lutaram contra a escravidão(e venceram!!!),esse mesmo povo heróico,continua escravizado!Abraço
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