Henrique
Barros, que é presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto,
em entrevista a um matutino de “referência”, lança-nos este terrível axioma:
“o
pobre está mais tramado do que o rico”.
Não
creio que os pobres alguma vez se tivessem apercebido de que desde há muito
estão a ser tramados. Mas sendo alertados para a trama em que são envolvidos,
podem desejar ser ricos exigindo “reformas estruturais” para que uns não comam
pouco e outros comam demais.
“Os mais pobres morrem
mais cedo e têm mais doenças”.
O que não deixa de ser um alívio, se tendo mais doenças vivessem mais tempo o
sofrimento seria maior, e como a natureza é sábia encurta-lhes a vida, porque “mais
vale a morte que má sorte”.
Quanto
aos indivíduos que fumam, o mal deve estar na qualidade do tabaco, lembro-me
que os pobres fumavam os “Provisórios” que com argúcia e premonição
chamavam-lhes “mata-ratos” e… já morreram todos!
1 comentário:
Todos somos mortais,ricos e pobres,só que uns mais que outros.A morte tem preferência.Abraço
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