Em
Moscovo, Macron abraça, beija e acaricia os seus jogadores, em França é a
euforia, o júbilo coletivo pela vitória contra a equipa, que celebra as
vitórias com cânticos fascistas.
Tudo
normal, natural, saudável.
Há no entanto um pormenor: mais de metade da equipa francesa é originária de África, e, muito gaulês, apanhadas as canas do foguetório, continuará a olhar les nègres, com o paternalismo e a arrogância da sua suposta superioridade.
«Cinco séculos vos contemplaram com as armas
na mão
e haveis ensinado às raças exploradoras
a paixão da liberdade.»
de “O Racismo” de J. P. Sartre
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