(cento e trinta euros - 130.00 € - cada camisola)
A
ida de Ronaldo para a Juventus acelerou, e trouxe uma vez mais à superfície, as
insanáveis contradições do capitalismo.
A
família Agnelli, comprou uma máquina de imprimir dinheiro, o logotipo (CR7) que
faz movimentar milhares de milhões, - p. ex. as camisolas vendidas a 130.00 € -
e porque esse engenho excecionalmente engenhoso é humano, estalam contradições
desconexas que permitem aos operários da FIAT-Chrysler, - que tinham assinado o
ano passado um acordo vergonhoso,- obter apoio social para convocar greve de 15
a 17 de julho.
A
greve dos trabalhadores da FIAT é mais que justa, mas não resulta da
contratação multimilionária de Cristiano Ronaldo, diria mesmo que o jogador
português veio iluminar as condições sociais em que vivem os operários e como
funcionam os mecanismos do capital.
«Cristiano Ronaldo fecha com a Juventus e as ações do clube disparam 40%» La Stampa e a editora do Corriere della Sera dos Agnelli, superam vendas, os negócios paralelos a esta contratação atingem somas impensáveis, e tudo isto que é indigno, não está, em si, diretamente ligado ao mal-estar dos trabalhadores da FIAT.
Encobrem-se
as verdadeiras razões da greve, e faz-se crer que os trabalhadores se revoltam
contra os negócios da bola e não porque se sintam explorados, não sejam aumentados há dez anos e vivam cada vez pior.
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