Não! Não queremos sair à papo-seco nem despedirmo-nos à francesa, tampouco aceitamos que, depois de nos usarem, sejamos escorraçados.
A saída do Euro deve ocorrer “com compensações” afirmou a eurodeputada do PCP, Ilda Figueiredo.
E mais disse: “A saída da Zona Euro devia ser negociada com compensações ao País por aquilo que nos roubaram” e reafirmou “ compensações por aquilo que nos roubaram e com alterações de outras políticas, desde a agricultura, às pescas e à indústria, podendo o Pais, de imediato, começar a produzir para diminuir o seu défice”. E sem papas na língua continuou: “Perdemos em competitividade entre 30 a 40 por cento. Isto teve custos muito sérios para o país e agora o País deve ser compensado por isso ter acontecido”.
E já agora, para os mais distraídos e/ou manhosos, é bom não esquecer que o PCP, foi o único partido que votou contra a entrada de Portugal na moeda única.
É verdade! E na altura a alcateia uivou. Hoje, de orelhas caídas e lamentosos latidos e cauda entre as pernas, não sabem como se livrar da euro-sarna.
4 comentários:
Bom texto!
Um abraço.
Ora aí está alguém com coragem e descernimento para enfrentar a verdade.
Paguem pelo saque continuado.
Um abraço,
mário
Mas ainda não apareceu nenhum "ilustre" economista, comentador ou pensador do regime a reconhecer:
- Sim! Nós errámos! Nós pensámos mal! Nós somos responsáveis pelo erro! Pedimos perdão! Temos de admitir que tinham razão!
Um abraço do tempo da razão
Boa!
E a posição da Ilda tem a muita força que lhe é conhecida mas tem, também, e muito maior é, a de um colectivo que, em Comité Central e através do Secretário-Geral - com a igual força pessoal que lhe é conhecida -, se transmitiu - quase diria com solenidade - à comunicação social. Há que, como tu o fazes, fazer o que esta c.s. não faz o faz ou só o faz frouxa e escapatoriamente, cumprindo - quando cumpre - o "serviço mínimo" da informação.
Um abraço
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