O caminho está na revolta
Abrem-se os jornais como quem despoleta uma granada. Entramos nas notícias açulados por matilhas de cães de fila. Analistas vomitam-nos crónicas nauseabundas. Os periódicos ditos de referência, são os porta-vozes do poder instituído, marioneta dos banksters que se dissolvem em múltiplas siglas.
Diariamente, as “medidas” tomadas surgem em catadupa e com tal agressividade, que ainda mal nos apercebemos dos seus malefícios, já outras nos são metralhadas. Os cronistas-analistas desta guerra suja, surgem de imediato explicando que se tratou de um ataque cirúrgico e os efeitos colaterais são mínimos. Que tudo quanto foi destruído é para bem da população. Ensinando-nos, deste modo, a compreender e aceitar a guerra criminosa que nos estão movendo.
Fábricas e comércio fecham as portas lançando milhares de trabalhadores no desemprego para, segundo eles, criar mais postos de trabalho. A electricidade vai aumentar 25% cortando, mais ainda, as pernas à tão badalada competitividade.
E nesta democracia imposta por plutocratas, não nos é concedida a palavra que só poderá ser de revolta.
Tudo, absolutamente tudo o que esta gente de má índole nos tem infligido, só provoca sofrimento. Nada, absolutamente nada que nos é imposto resulta em nosso proveito, provocando precisamente o seu contrário.
Não se encontra uma única “medida” que nos dê esperança. E se o dia a dia é doloroso o futuro apresentasse-nos tétrico.
Estão-nos minando a vida, sem a mínima réstia por onde se possa vislumbrar um grão de sensibilidade.
Só nos resta organizar a revolta a que temos direito. Direito e dever de todos os oprimidos.
É direito e necessidade premente!
1 comentário:
É obrigatoriedade...
Um abraço.
Enviar um comentário