segunda-feira, 3 de setembro de 2018

“Tão breve quanto possível”

Não tenho telefone nem televisão desde quarta-feira 29/08. Espero mais de um quarto de hora para ser atendido pelo telemóvel; a assistente informa-me que serei contactado pelos serviços técnicos “Tão breve quanto possível”

E, não obstante a minha insistência, o “tão breve” não tem término, nem sei quando o terá.

É relatado no “Diários de Motocicleta de Ernesto Che Guevara” que durante o percurso, verificou que os autóctones escarravam num local que para eles era um dos símbolos da opressão.

As privatizações são um dos instrumentos do neocolonialismo, que nos priva da autonomia, apropria-se dos nossos recursos, estabelecendo o preçário de serviços que nem sempre nos fornecem.

O TLP, que resvalou para Portugal Telecom (PT) e depois se metamorfoseou em Altice, é a mais clara expressão da privataria que nos assola.


Os novos conquistadores apoderaram-se da empresa, cobram pontualmente o serviço que nos deviam prestar e, como as reclamações não resultam, resta-nos escarrar quando passarmos por algum destes símbolos de opressão.

Os que estão ao serviço dos opressores não permitem o apedrejamento.


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