Não tenho telefone nem televisão desde
quarta-feira 29/08. Espero mais de um quarto de hora para ser atendido
pelo telemóvel; a assistente informa-me que serei contactado pelos serviços
técnicos “Tão breve quanto possível”
E,
não obstante a minha insistência, o “tão breve” não tem término, nem sei quando
o terá.
É relatado no “Diários de
Motocicleta de Ernesto
Che Guevara” que durante o percurso, verificou que os autóctones escarravam num
local que para eles era um dos símbolos da opressão.
As privatizações são um dos instrumentos do neocolonialismo,
que nos priva da autonomia, apropria-se dos nossos recursos, estabelecendo o preçário de serviços que nem sempre nos fornecem.
O TLP, que resvalou para Portugal Telecom (PT) e depois se metamorfoseou em Altice, é a mais clara expressão da privataria que nos assola.
Os
novos conquistadores apoderaram-se da empresa, cobram pontualmente o serviço
que nos deviam prestar e, como as reclamações não resultam, resta-nos escarrar
quando passarmos por algum destes símbolos de opressão.
Os
que estão ao serviço dos opressores não permitem o apedrejamento.
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