O
editor do resistir.info, depois de
considerar Lula a Bolsonaro, vem-nos dizer aquilo que já todos sabem. Podia ter
aprendido algo com o que escreveu Pepe Escobar.
Este
seu texto, tendo em conta o perigo eminente, é um apoio implícito a Bolsonaro
A
democracia burguesa no Brasil está podre e de democrática já tem muito pouco.
A quem serve o candidato Bolsonaro, com os seus 46% dos votos na
primeira volta?
No plano interno, ao capital financeiro, ao agrobusiness, aos sectores rentistas e à burguesia associada às transnacionais, com os seus serviçais: os media corporativos (que no Brasil são hegemonicos), as seitas evangélicas e o sistema judicial (que se colocou descaradamente ao serviço da sua candidatura).
No plano externo, ao capital financeiro e às transnacionais, ansiosas pelo botim das privatizações prometidas por Paulo Guedes, o mentor económico do sr. Bolsonaro.
Este conjunto de forças internas e externas tirou a máscara democrática e fez todo o possível para criar uma base eleitoral de apoio a este candidato fascista. A situação assemelha-se aos tempos que precederam o golpe de Abril de 1964, quando o IPES e o IBAD, orquestrados pela Embaixada dos EUA e financiados por transnacionais, criaram uma base social para o mesmo. Em ambos os casos utilizou-se um discurso moralista, como se a corrupção tivesse sido uma invenção do PT e como se este não houvesse apenas copiado os métodos da burguesia.
Mas o preço da brutal incultura política revelada pela votação do dia 7 terá de ser pago se Bolsonaro vencer na 2ª volta. Este preço será uma reprimarização da economia brasileira, com uma desindustrialização (já iniciada) ainda mais acelerada do Brasil. A transformação do país numa enorme plantation do capital imperialista & seus sócios locais não é um futuro promissor.»
No plano interno, ao capital financeiro, ao agrobusiness, aos sectores rentistas e à burguesia associada às transnacionais, com os seus serviçais: os media corporativos (que no Brasil são hegemonicos), as seitas evangélicas e o sistema judicial (que se colocou descaradamente ao serviço da sua candidatura).
No plano externo, ao capital financeiro e às transnacionais, ansiosas pelo botim das privatizações prometidas por Paulo Guedes, o mentor económico do sr. Bolsonaro.
Este conjunto de forças internas e externas tirou a máscara democrática e fez todo o possível para criar uma base eleitoral de apoio a este candidato fascista. A situação assemelha-se aos tempos que precederam o golpe de Abril de 1964, quando o IPES e o IBAD, orquestrados pela Embaixada dos EUA e financiados por transnacionais, criaram uma base social para o mesmo. Em ambos os casos utilizou-se um discurso moralista, como se a corrupção tivesse sido uma invenção do PT e como se este não houvesse apenas copiado os métodos da burguesia.
Mas o preço da brutal incultura política revelada pela votação do dia 7 terá de ser pago se Bolsonaro vencer na 2ª volta. Este preço será uma reprimarização da economia brasileira, com uma desindustrialização (já iniciada) ainda mais acelerada do Brasil. A transformação do país numa enorme plantation do capital imperialista & seus sócios locais não é um futuro promissor.»
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