Quem não se
compadece com a vítima, quem não se entristece com as agressões, calúnias e
injustiças sofridas pelo paralelepípedo (tem quatro facetas políticas), mais
conhecido por bloco.
A promoção via vitimização é um velho truque,
basta abrir um jornal e ver as parangonas: “O PS e o desprezo pelo Bloco”, “porque não trata o PS o Bloco como trata o PCP?”, "PCP é um verdadeiro partido de massas, o Bloco
é um partido de mass media." Rui Rio saltou em defesa da vítima: “Ingratidão”,
exclama.
O cenário é de feira, mas fazem para que a peça resulte.
Rádios,
televisões, jornais e redes sociais de megafone em punho ampliam o sentimento
de Rio: “ingratidão”.
Algumas verdades vêm inquinadas de
cinismo e sofisma, procurando colar o PCP ao governo, e afastar a “esquerda
radical” do PS, ou seja, criar um Syrisa português, escancarar de novo os
portões à política neoliberal que o PS/PSD/CDS sempre têm feito quando se
encontram de mãos livres. Vide Grécia.
O Bloco, não é bem um bloco, é a
armadinha que o PS e a outra direita usam para apanhar a esquerda desorientada,
não vá cair na esquerda consequente, o seu fantasma de sempre.
1 comentário:
E se a "facada"ao Bloco não for suficiente dramático,arranja-se outro cenário !Parece-me que o reconhecimento da honestidade política do PCP da parte de António Costa,pode ter duas leituras:Reconhece-a e afirma-o.E,também,usa essa afirmação para provocar certos militantes mais críticos com a solução tomada pelo Partido e desmobilizá-los.É o meu parecer,vale pelo que vale.Abraço
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