sábado, 17 de dezembro de 2011

O caminho está na revolta

O caminho está na revolta

Abrem-se os jornais como quem despoleta uma granada. Entramos nas notícias açulados por matilhas de cães de fila. Analistas vomitam-nos crónicas nauseabundas. Os periódicos ditos de referência, são os porta-vozes do poder instituído, marioneta dos banksters que se dissolvem em múltiplas siglas.

Diariamente, as “medidastomadas surgem em catadupa e com tal agressividade, que ainda mal nos apercebemos dos seus malefícios, outras nos são metralhadas. Os cronistas-analistas desta guerra suja, surgem de imediato explicando que se tratou de um ataque cirúrgico e os efeitos colaterais são mínimos. Que tudo quanto foi destruído é para bem da população. Ensinando-nos, deste modo, a compreender e aceitar a guerra criminosa que nos estão movendo.

Fábricas e comércio fecham as portas lançando milhares de trabalhadores no desemprego para, segundo eles, criar mais postos de trabalho. A electricidade vai aumentar 25% cortando, mais ainda, as pernas à tão badalada competitividade.

E nesta democracia imposta por plutocratas, não nos é concedida a palavra que poderá ser de revolta.

Tudo, absolutamente tudo o que esta gente de má índole nos tem infligido, provoca sofrimento. Nada, absolutamente nada que nos é imposto resulta em nosso proveito, provocando precisamente o seu contrário.

Não se encontra uma únicamedidaque nos esperança. E se o dia a dia é doloroso o futuro apresentasse-nos tétrico.

Estão-nos minando a vida, sem a mínima réstia por onde se possa vislumbrar um grão de sensibilidade.

nos resta organizar a revolta a que temos direito. Direito e dever de todos os oprimidos.

É direito e necessidade premente!

1 comentário:

Fernando Samuel disse...

É obrigatoriedade...

Um abraço.