O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai recuperar a sua parte do
empréstimo da troika em menos de cinco anos e com um lucro acima dos 11
mil milhões de euros, só em juros.
O pão que sobra à riqueza,
Distribuído pela razão,
Matava a fome à pobreza
E ainda sobrava pão.
António Aleixo
O
Presidente da República pede para o “Banco Alimentar”, quatro mil voluntários
seguem-lhe o exemplo; dá quem quer, muito bem. Ajudar os pobrezinhos,
coitadinhos, os hipermercados coitados e mais o IVA que cativa verbas para
pagar ao FMI. Tá certo!
Mas
para alimentar o voraz “NOVOBANCO”, esse estorvo, de poucas bocas e muita gula,
que suga milhões, - o “Novo Banco quer mais 792 milhões do Fundo de
Resolução” – Presidente e Governos vêm-nos
diretamente ao bolso para alimentar esta besta. Pois bem! De ora avante (Avante
camarada) quando a banca estiver em apuros, apelaremos o voluntariado, (meninas
e meninos bem nutridos sempre dispostos a auxiliar os carenciados) para pedir à
saída dos cemitérios, lojas da Zara e de azar, casinos, ourivesarias onde se
vendem relógios impulsionados a centenas de milhares de euros, estendendo a mão
e recebendo o óbolo de mãos perfumadas e, quiçá, manchadas de sangue.
E
deste modo, o mundo capitalista, encontraria o necessário equilíbrio: os ricos,
com o seu suor e lágrimas, sem nos vir ao bolso, cotizavam-se entre si, e os
pobres com o valor do seu trabalho, repartiriam justamente o que a todos
pertence.
Se
necessitarem de mais alguma dica é só dizer.
Ao
vosso inteiro dispor, em: “as palavras são armas”.
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