terça-feira, 21 de agosto de 2018

Ó Lopes dá cá o lápis



Lopes en marche, o Macron á la portugaise, o plano B para a direita que se esfrangalha, mas orienta a sua metamorfose.


Símbolo do liberalismo, puro e duro, a ‘Aliança’ é ideologicamente abrangente, podendo entrar no PS, afogar o CDS que usa máscaras de Lazarim que se candidatam a património mundial, e arrastar associações folclóricas registadas como partidos políticos.

O Lopes é o símbolo do revanchista atuante, que não deu por acabada a tarefa encomendada pelo Bilderberg, e que o seu companheiro António Costa vai cumprindo lentamente, porque não consegue ir mais depressa.

O Lopes simboliza a vacuidade, o discurso emplastro consumido por uma classe cheia de nada, balofa.

O Lopes é um xarope para a obstipação intelectual da classe que representa.

Do Lopes, não se conhece qualquer facto relevante, é um placebo que só resulta em quem nele acredita.

O Lopes é uma coisa chata, um rolo de fio embaraçado, a pastilha elástica na ponta do sapato, o clister insípido.

O Lopes, é plasticina disponível, moldada por quem e para quê, vá lá saber-se. Mas que não aparece por acaso ou por mero capricho, podemos estar certos.

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