sábado, 11 de agosto de 2018

OS RATOS INFETADOS

O atentado na Venezuela atingiu uma gravidade que ninguém pode menosprezar. Caso tivesse atingido os objetivos a que se propôs, o governo venezuelano teria ficado decapitado. Os media controlados pela Casa Branca, trataram o acto terrorista quase como un fait divers, pondo inicialmente em causa o acontecimento.

A diplomacia da ‘União Europeia’ contaminada pelo fascismo crescente nos Estados que a integram, após um atentado de tamanha dimensão, “reitera o seu apoio a uma solução negociada, democrática e pacífica” para a Venezuela.

É o estertor de uma União Europeia que deixou há muito de se respeitar, é o dobrar dos sinos de uma solução que nasceu infetada.

 “A UE reitera o seu apoio a uma solução negociada, democrática e pacífica para as múltiplas crises que afetam o país como o único caminho a seguir", reiterou a diplomacia europeia.

CAMUS, A PESTE E OS RATOS DA ‘UNIÃO EUROPEIA’
O principal personagem, Rieux, lembrava: “a alegria (liberdade e democracia) estava sempre ameaçada. O bacilo da peste (fascismo) não morre nem desaparece. Nunca. Pode ficar por dezenas de anos adormecido, nos móveis, na roupa branca, esperando pacientemente nos quartos, nos porões, nas malas, e nos lenços e papeis velhos. Para desgraça e experiência dos homens, a peste (fascista) acordaria outra vez, mandando seus ratos infetados  para fazer morrer doente a cidade

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