Ponhamos de parte a personagem
atípica, e vejamos se a afirmação não se adapta à nossa realidade, aceitando como
hipótese que as motivações não são as mesmas.
"Os [media] das notícias
falsas detestam que eu diga que eles são o inimigo do povo, porque sabem que é
verdade. Ao explicar isso, estou a prestar um grande serviço ao povo americano.
Eles causam uma grande divisão e desconfiança. E também podem provocar uma
guerra! São muito perigosos e doentes!"
«Trump
perguntou:
Toda a gente
aqui gosta da imprensa?
"Nããão!"
Vaiaram os motociclistas
"Acham
que a imprensa é justa?"
Perguntou
novamente.
Nããão! - vaiaram
de novo.»
Mais de cem jornais unem-se e
contra-atacam com comunicado conjunto. Mas, contradição das contradições, depois de se afirmarem, livres e independentes, há quem considere a iniciativa inócua ou prejudicial. Por
que "Temos de questionar que efeito
terá esta iniciativa em pessoas que já não confiam na imprensa, que acham que
há muitas notícias falsas.", disse a repórter Hadas Gold no programa
Reliable Sources, da CNN
"Quando a pessoa mais poderosa
do mundo declara guerra ao jornalismo, há duas respostas possíveis. A primeira
é uma rendição, e lamento dizer que alguns de vós parecem ter feito isso, ao
normalizarem o que é grosseiramente anormal, e ao deixarem que os vossos
inimigos se aproveitem das fraquezas inerentes à profissão de jornalista. A
outra é encontrar aliados, dentro e fora da profissão, e partir para a ofensiva
– em conjunto", disse Gillmor.
“São muito perigosos e
doentes!"
Ora porra!
Ora porra!
Então a imprensa
portuguesa é
que é a imprensa
portuguesa?
Então é esta merda que
temos
que beber com os olhos?
Filhos da puta! Não,
que nem
há puta que os parisse.
Álvaro de Campos
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