domingo, 17 de março de 2024

Israel, forno crematório

 

Israel está incinerando a Palestina, uma vitória no terreno, se acontecer, promoverá o povo palestino que renascerá das cinzas. Israel perdeu a guerra estratégica, deixou de existir a nível mundial, será sempre recordado como um gangue de sanguinários de alma podre e coração a extravasar de ódio.

- O triunfo do mal é moralmente impossível -


Pela paz, não à carnificina


sexta-feira, 15 de março de 2024

Lavagem de dinheiro

Este nosso dinheiro passa pela Ucrânia, se lá chegar, e segue para os fabricantes de armamento nos EUA.

Portugal junta-se a outros países que já aderiram ao programa, como França, Bélgica, Dinamarca, Lituânia, Países Baixos e Canadá.

E como vivemos sem dificuldades e satisfeitos, além dos milhões que já enviámos ao governo mais corrupto por todos reconhecido como tal, vamos contribuir, dizem, para a compra de munições de artilharia, assim “O Conselho de Ministros aprovou hoje uma resolução autorizando a despesa para este fim, até ao montante máximo de 100 milhões de euros”, revela o ministério da Defesa em comunicado.”


OS NEO-NAZIS AGRADECEM

quinta-feira, 14 de março de 2024

O 25 de Abril não admite neutralidade - César Príncipe

 

César Príncipe - publicado na Vértice 122/Maio-Junho 2005


O 25 de Abril não admite neutralidade 

(Multi-realismo – Uma suGestão de RearmaMento Estético)

 

A neutralidade respira ideologia.

A neutralidade transpira ideologia.

A neutralidade vomita ideologia.

 

A neutralidade é um dos expedientes primários da capitulação & uma das pompas litúrgicas do negocismo. A paz não deve premiar corsários & ventríloquos, manequins & marioNets da Cultura & da Educação, da Informação & do Espectáculo. Não há tréguas entre bolsistas/borlistas do Sistema & ludibriados/ofendidos do Sistema. Não há núpcias (Recomendáveis) entre castratori/castrati & revolucionários/homens/mulheres livres.

 

Aqui se recusa o Princípio da Inocência das Artes & o Princípio da Oficialização da Verdade.

 

Não podemos manter-nos periféricos nas decisões centrais.

Não devemos ocultar o sofrimento & a felicidade da razão.

 

Procuremos afinar as cabeças, as mãos & as vozes, reabilitando as expedições ao nosso íntimo & ao coração dos condenados da Terra. Participemos nas células de sabotagem/implosão do Capitalismo CaniBalístico & da MerdiCultura Nacional & Universal.

 

Inauguremos um novo Parque das Nações, denunciando a vacuidade dos Dantas Electrónicos, dos letristas & intérpretes do Pimba Global, dos opinion-makers USA & deita fora, dos mediadores do Totalitarismo PalhAcento, da DemagOrgia Infecto-Contagiosa, do Populismo Antipopular, do VAMPirismo enceFálico, do jet-set do crime & do ridículo, do Grande PatroNATO da fome, da Guerra, do AnalfaBestismo.

 

Intelectuais, Artistas!

 

Proclamemos, como prioridade constituinte, uma empresa multi(nacional) do Novo Bom Senso & de Novo Bom Gosto.

 

Busquemos um novo Admirável Mundo Novo.

Derrotemos o persistente Triunfo dos Porcos.

 

Fora com os passageiros da passividade.

Fora com os decOraDores do sistema.

Fora com os bonEcos das corporações.

Fora com o fast-food culturAnal.

Fora com o Ocidente sem Oriente.

Fora com o Norte sem Sul.

 

O Dólar não é uma Casa de Sonho.

O Euro não se troca por Melancolia.

 

Viva a GloBalização da Humanidade.

Viva a GloBalização da Identidade.

Viva a GloBalização da Racionalidade.

Viva a GloBalização da Rebeldia.

Viva a GloBalização da Fantasia.

Viva a GloBalização da Alegria.

 

O Multi-Realismo (só) pretende que olhemos & escutemos com olhos de ver & ouvidos de ouvir os esplendores & os horrores, as paixões & os desenganos de estar desperto (no meio) de funâmbulos & sonâmbulos, delinquentes pérfidos & gentis, vítimas de todos os continentes & de todas as ilhas & de (também) estar entre indesarmáveis.

 

O Multi-Realismo ambiciona confrontar o Homem Estético com uma Missão Transtemporal & Transespacial & simultanramente Concreta & Definível na idade da Pedra Atómica, na Idade do Ferro Chip.

O Multi-Realismo apela aos insurrectos do Presente por um outro Presente & pelo Presente do Futuro (para que) se alistem nas Verdadeiras Prioridades da Pátrias & do Planeta, reorganizando as forças do optimismo contra os que simulam não pertencer ao género humano.

O que não é fácil. Mas é inadiável.

César Príncipe

 

sexta-feira, 8 de março de 2024

Dia da Mulher, criado em 1910 por proposta da comunista alemã Clara Zetkin

Clara Zetkin

Hoje assinala-se o Dia da Mulher, criado em 1910 por proposta da comunista alemã Clara Zetkin, para dar mais força à luta das mulheres por direitos políticos, económicos e sociais. Estamos longe da realidade de 1910, mas as desigualdades mantêm-se. As mulheres são as mais afetadas por doenças profissionais, pelos trabalhos precários, pelo desemprego e por trabalho a tempo parcial. Estão mais sujeitas a diferentes formas de violência, pela sua situação socialmente e economicamente mais vulnerável.

Textos da autoria de Clara Zetkin, escritos durante um largo período de tempo e debruçando-se sobre vários temas, entre eles o discurso proferido na qualidade de deputada mais velha na abertura dos trabalhos do Parlamento alemão em 1932.

 

Nesta batalha trata-se antes de mais de abater o fascismo, que quer aniquilar a ferro e sangue as manifestações de classe dos trabalhadores, sabendo bem, como os nossos inimigos, que a força do proletariado não depende do número de assentos no Parlamento, mas que está ancorada nas suas organizações políticas, sindicais e culturais.

 

quinta-feira, 7 de março de 2024

Vai mais um copo?

Vinicultores russos exigem imposto de 200% sobre os vinhos de países da Otan

“Este país é um colosso, está tudo grosso, está tudo grosso…”

Portugal é o quinto exportador de vinho para a Rússia, 23 milhões de litros, seremos penalizados. Com a dificuldade de escoamento que há muito se faz sentir, voltaremos ao slogan salazarento: "Beber vinho é dar o pão a 1 milhão de portugueses"



quarta-feira, 6 de março de 2024

Jacques Baud e “A arte russa da guerra”

A arte russa da guerra: como o Ocidente conduziu a Ucrânia à derrota” é o quarto livro de Jacques Baud, já li as quatro publicações e afirmo ser um autor extraordinariamente qualificado e de enorme honestidade intelectual. Podem ver o seu currículo AQUI e AQUI e um extrato do livro AQUI no resistir.info.


                                          (Pitura de Nassily Vesterenko)

Repito o aviso

Os “altos comandos da força aérea alemã” devem recordar o que aconteceu a Napoleão e ao seu exército em Moscovo.

"A revelação de uma conversa entre altos comandantes da Força Aérea alemã discutindo um possível ataque com mísseis Taurus à ponte da Crimeia sugere que o Ocidente está à beira de uma escalada arriscada e inútil no Leste Europeu, disse o analista Simon Jenkins em um artigo publicado no jornal britânico The Guardian."

 

domingo, 3 de março de 2024

Álvaro Cunhal | por Jorge Amado

 

10 de novembro de 1913 -  13 de Junho de 2005.

Álvaro Cunhal | por Jorge Amado

«Tão magro, de magreza impressionante, chupado a face fina e severa, as mãos nervosas, dessas mãos que falam, mal penteado o cabelo, um homem jovem mas fisicamente sofrido, homem de noites mal dormidas, de pouso incerto, de responsabilidades imensas e de trabalho infatigável, eu o vejo, sentado ao outro lado da mesa, diante de mim, falando com a sua voz um pouco rouca, os olhos ardentes no fundo de um longo e sempre vencido cansaço, e o vejo agora como há cinco anos passados, sua impressionante e inesquecível imagem: Álvaro Cunhal, conhecido por Duarte, o revolucionário português. Falava sobre Portugal, sobre que poderia falar?

Sua paixão e sua tarefa: libertar o povo português da humilhação salazarista, libertar Portugal dessa já tão larga noite de desgraça, de silêncios medrosos, de vozes comprimidas, de alastrada e permanente fome do povo, de corvos clericais comendo o estômago do país, de tristes inquisidores saídos dos cantos mal iluminados das sacristias e da História para oprimir o povo e vendê-lo à velha cliente inglesa ou ao novo senhor norte-americano. Sua paixão e sua tarefa: fazer de Portugal outra vez um país independente e do povo português um povo novamente livre e farto e dono da sua natural alegria.

Ah! Aqueles cansados olhos fundos sorriam e a voz estrangulada de cólera se abria em doçura de palavras de amor para falar de Portugal e do povo português. Eu compreendia que aquele homem de magreza impressionante, de físico combalido pela dura ilegalidade perseguida, era o seu próprio país, seu próprio povo e que, com seu cansaço, sua fadiga de anos, sua rouca voz de velho sono, suas mãos ossudas, eles estava construindo a vida, o dia de amanhã, o mundo novo a nascer das ruínas fatais do salazarismo.

Como era terno seu sorriso ao falar das festas populares nas aldeias do Minho ou dos homens rudes de Trás-os-Montes! Conhecia tudo do seu país e do seu povo, tudo o que era autentico de Portugal, desde o mar-oceano com a sua história portuguesa e gloriosa até as vinhas ao sol e as cantigas e os poemas dos poetas reduzidos na sua grandeza pela censura fascista; desde as histórias heroicas dos militantes presos, torturados até à loucura e à morte, as tenebrosas histórias do Tarrafal, o campo de concentração mais antigo e mais cruel da Europa, até às doces histórias de amor da província portuguesa, com um sabor romântico das velhas legendas.

Contou-me coisas de espantar com sua voz ora doce, grávida de ternura, ora violenta de cólera desatada quando falava da fome dos trabalhadores, da opressão salazarista sobre o povo, da opressão imperialista sobre a sua pátria de primavera e mar. (…) os comunistas portugueses, heróis anónimos do povo, os invencíveis, os que estão rasgando a noite fascista com a lâmina de sua audácia e de sua certeza para que novamente o sol da liberdade ilumine o país dos pescadores e das uvas. De um me disse: «Esse esteve no Brasil e aprendeu com vocês» (…) Falou do campo, dos homens que habitam as montanhas, daqueles que Ferreira de Castro, o grande romancista, descreveu em «Terra Fria» e «A Lã e a Neve». (…) Falou dos operários das cidades daqueles que Alves Redol descreveu em seus magníficos romances e contou da sua irredutível resistência ao regime salazarista. (…) Naquela tarde como que me apossei por inteiro de Portugal, do melhor Portugal, do Portugal eterno, como se Álvaro Cunhal o trouxesse nas suas mãos ossudas, tão descarnadas e nervosas, como se trouxesse – e o trazia em verdade – no seu coração de revolucionário e patriota.

Voltei a vê-lo ainda uma vez, dias depois, e a longa conversa sobre Portugal continuou. Falou-me dos escritores, dos plásticos, dos pescadores, fadistas, e sobretudo da luta subterrânea, dura e difícil e jamais vencida. (…) Veio o processo, dentro dos métodos infames dos tribunais fascistas. Ali se ergueu Álvaro Cunhal (Militão morrera de torturas) e não era o réu, era o acusador, a voz de fogo a queimar o vergonhoso rosto dos carrascos do seu povo, dos vendilhões da sua pátria. (…) Pretendem matá-lo e nós sabemos que são frios assassinos os que querem matá-lo. É uma vida preciosa, preciosa para Portugal e para o mundo, ajudemos o povo português a salvá-la! (…) Há alguns meses eu estava em frente ao mar Pacífico, na costa sul do Chile, em Isla Negra, em casa de Pablo Neruda, meu companheiro de lutas de esperança. Uma figura de proa de barco se elevava em frente ao mar de ondas altas e violentas. Por isso falámos de Portugal e do seu destino marítimo. Contei ao poeta sobre Cunhal e Pablo levantou-se, deixou-me com o pescador que parara para escutar-nos e quando voltou havia escrito esse maravilhoso poema que é «A Lâmpada Marinha»* sobre Portugal, seu povo, Álvaro Cunhal e o dia luminoso de amanhã»

Jorge Amado




Fleceu Fernando Correia, jornalista e militante da liberdade

Morreu Fernando Correia, jornalista e investigador do jornalismo

Fernando Correia, um dos decanos do jornalismo português, investigador na área do jornalismo e dos mídia, resistente antifascista militante do PCP, faleceu aos 81 anos.

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Os carrascos nazisionistas

109 mortos e 760 feridos em Gaza após ataque israelitas enquanto esperavam por ajuda alimentar

Publicado:Feb 29, 2024 11:39 GMT

Pelo menos 109 pessoas que aguardavam ajuda alimentar morreram e 760 ficaram feridas depois de terem sido alvejadas pelas forças israelitas na Faixa de Gaza na quinta-feira, informou o Ministério da Saúde de Gaza, citado pela Al Jazeera.

De acordo com a Al Jazeera, Depois de abrir fogo, tanques sionistas avançaram e atropelaram muitos dos mortos e feridos, relata a Al Jazeera. "É um massacre, além da fome que ameaça os cidadãos em Gaza.


quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

A Invasão francesa da Rússia em 1812 - 2024

 

“Não houve acordo esta noite para enviar oficialmente tropas para o terreno, mas não podemos excluir nada”, disse Macron aos repórteres….“Faremos tudo o que pudermos para evitar que a Rússia ganhe esta guerra, e digo isso com determinação, mas também com a humildade coletiva que precisamos ter, à luz dos últimos dois anos”.Emmanuel Macron

 *

1812 marcou uma viragem na sorte de Napoleão. A sua Grande Armée foi derrotada. Em 1813, a França é invadida, soldados russos chegaram a Paris e Napoleão foi forçando a abdicar e a exilar-se na ilha de Elba.

A Abertura Solene Para o Ano de 1812 é uma obra orquestral de Piotr Ilitch Tchaikovski comemorando o fracasso da invasão francesa à Rússia em 1812 e a subsequente devastação da "Grande Armée" de Napoleão. A obra é também conhecida pela sua sequência de tiros de canhão que é, em alguns concertos ao ar livre, executada com canhões verdadeiros.