sexta-feira, 26 de julho de 2024

E se dúvidas houvesse?...

Que entre Congressistas e genocida não há diferença

Um genocida, julgado e condenado pelo principal tribunal das Nações Unidas, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), que também emitiu uma condenação sem precedentes, condenando o domínio de Israel sobre as terras que ocupa há 57 anos, discursou no Congresso dos EUA, Benyamin Netanyahou, primeiro-ministro israelita e recebeu nada menos que 58 aplausos de pé ao se dirigir às duas casas do Congresso e proferir as mentiras mais desprezíveis inimagináveis com um sotaque ostensivamente americano.

Netanyahu repetiu a sua propaganda atroz desprovida de evidências sobre o que aconteceu em 7 de outubro. Alegou que o Hamas havia "queimado bebês vivos" e matado outros dois em um sótão. Afirmou, novamente, que o Hamas havia "massacrado 1.200 pessoas". Como se não estivesse estabelecido que grande parte dos 1139 israelenses mortos naquele dia haviam perecido tanto sob o fogo indiscriminado do exército israelense quanto por alvos deliberados no âmbito da diretiva Hannibal.

  Para quando o julgamento dos congressistas USA?


quinta-feira, 25 de julho de 2024

Estamos entregues aos bichos…

Ficamos mais uma vez sem saber a diferença entre criminosos, e essa gaja a quem chamam Justiça.

Juíza reenvia para Ivo Rosa instrução da Operação Marquês

O regresso ao trabalho do juiz Ivo Rosa fez com que a sua sucessora no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), a juíza Sofia Marinho Pires, tenha decidido devolver a instrução de uma parte do processo da Operação Marquês àquele colega, que entretanto foi promovido ao Tribunal de Relação de Lisboa. Enquanto decorre este pingue-pongue entre juízes, alguns crimes caminham para a prescrição.

O crime de falsificação de documento por causa do alegado arrendamento fictício da casa de Paris, onde o ex-primeiro-ministro José Sócrates viveu entre setembro de 2012 e Julho de 2013, prescreve no próximo mês. Tal só seria evitável se, até lá, houvesse uma condenação, o que é impossível.

 

terça-feira, 23 de julho de 2024

A democracia dos milhões

Nos EUA os candidatos à presidência não são sufragados pelos cidadãos, as eleições decidem-se em jogos ocultos nos salões da alta finança e nos labirintos de Silicon Valley. O povinho cumpre um ritual para legitimar o que o capital decidiu, é um jogo de cartas marcadas designado como “democracia”.

sábado, 20 de julho de 2024

Decisão histórica, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) declara a ocupação da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental por Israel ilegal

 A Corte Internacional de Justiça declarou que a ocupação israelita da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental é ilegal, os assentamentos devem ser evacuados e os palestinos devem ser indenizados e autorizados a retornar às suas terras.


Ler artigo completo (AQUI)

Em um contundente parecer consultivo que certamente apertará os parafusos legais contra Israel e colocará seus aliados ocidentais em uma enorme amarra, o órgão judicial supremo do mundo declarou hoje que a ocupação e o assentamento de 57 anos de Israel na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental são ilegais, que ambos devem acabar, que os assentamentos devem ser evacuados e que os palestinos - negados seu direito inalienável à autodeterminação - devem ser compensados por suas perdas e autorizados a retornar à sua Terras.

 "O abuso sustentado por Israel de sua posição como potência ocupante, por meio da anexação e da afirmação de controle permanente sobre o Território Palestino Ocupado e a contínua frustração do direito do povo palestino à autodeterminação, viola princípios fundamentais do direito internacional e torna ilegal a presença de Israel no Território Palestino Ocupado", disse o presidente do tribunal libanês, Nawaf Salam, às salas lotadas do Palácio da Paz em Haia.

 


quinta-feira, 18 de julho de 2024

“Nós por cá, todos bem”


Entretanto:

A porta-voz da diplomacia russa lamentou esta quinta-feira que as relações com Portugal estejam numa "crise profundíssima" desde o início da invasão da Ucrânia, pedindo a Portugal que faça "uma avaliação real dos acontecimentos".

"As relações luso-russas estão numa crise profundíssima em virtude da posição tomada pelas autoridades portuguesas. Desde há anos que não estavam tão deterioradas como desde o início da operação militar especial [a expressão que as autoridades russas usam para se referir à guerra desencadeada com a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022]", disse Maria Zakharova por vídeo-conferência em resposta a uma pergunta da agência Lusa.

Zakharova afirmou que a Rússia espera pelo "dia em que Portugal faça uma avaliação real dos acontecimentos, assente em factos verdadeiros e que chegue à conclusão, por fim, que é necessário preservar e desenvolver os laços" entre Lisboa e Moscovo.

"No entanto, tal consciencialização tem que se basear em factos e não em indicações metódicas provenientes de Bruxelas ou Washington, saídas das cimeiras da NATO", salientou a diplomata.

Portugal condenou reiteradamente a invasão da Ucrânia desde o início, mas Maria Zakharova defendeu que é "preciso perceber os factos, levar em linha de conta as raízes históricas, compreender os processos que efectivamente ocorrem, não escorados nas narrativas impostas pelos membros daquele bloco".

Questionada sobre as mudanças no Parlamento Europeu decorrentes das eleições de junho passado, a representante do Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa afirmou que a política externa russa em relação aos 27 só mudará se o bloco europeu também demonstrar algumas mudanças.

"Se acontecer alguma mudança na política externa dos países da União Europeia, vamos estudá-las e corrigir as nossas abordagens, se tais mudanças corresponderem à realidade. Entretanto, se continuarmos a assistir à demonização do nosso país, à russofobia em relação ao nosso povo, ao caminho das sanções e ultimatos, do fazer da Rússia um papão, da escalada de conflitos já existentes, nesse caso, não vemos necessidade de alterar a nossa política externa", sublinhou.

Acrescentou que as "crises políticas monstruosas" na Europa "não estão ligadas à ascensão ou queda de líderes ou partidos políticos, mas à polarização da sociedade e ao divórcio dos objectivos propostos em relação à vida real".

Maria Zakharova criticou que os países da UE se "dediquem a tentar resolver os problemas da Ucrânia, com os quais os seus próprios cidadãos nada têm a ver".

"Acontece que os problemas da Ucrânia, que foram gerados pelo Ocidente, são agora problemas enfrentados pelos seus próprios povos. Admira-me que os países da UE, que se acham no direito de solucionar os problemas da Ucrânia, não se apressem a resolver os problemas que têm dentro de portas, como o da imigração, o do crescimento da criminalidade, crise financeira, débil crescimento económico ou a sua contração. Tudo isto tem uma influência negativa nas áreas financeira e económica", avaliou.

Aconselhou as nações europeias a "pôr de parte as declarações de [Josep] Borrell (alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança) e tirar os auscultadores através dos quais [a reeleita presidente da Comissão Europeia] Ursula Von der Leyen repete os seus mantras".

"É importante olhar pela janela e ver como vivem os seus próprios cidadãos, ver os problemas com que têm de lidar, passar pelas lojas, falar com as organizações sociais. Talvez não fosse mau começar por aí", sugeriu.


quarta-feira, 17 de julho de 2024

De que ri a governanta?

Por que ris, Ministra, tu que nada ministras para colmatar o nosso sofrimento? A governança desta burguesia rafeira tem rostos como este que riem sadicamente das atrocidades que provocam.

Entretanto:

«Um exemplo nacional: o negócio da substituição dos F16 por F35 imposto pelos Estados Unidos. Em declarações de 24 de Maio de 2024, o chefe de estado maior da Força Aérea apresentou os seguintes número para o “programa português de soberania do espaço aérea”, a necessidade de 27 aviões F35, com um custo estimado de 50 mil milhões de Euros a distribuir por 20 anos. O que perfaz um custo anual de 2,5 mil milhões de Euros apenas para este programa. O orçamento anual da Força Aérea para 2023 foi de 397 milhões de euros com um reforço de 103 milhões de euros o que perfaz 500 milhões. Isto é, um décimo do que apenas a frota de F35 gastará num ano! O orçamento total do ministério da Defesa para 2023 foi de 2.585 milhões de euros, isto é cerca de metade do que será necessário apenas para a nova esquadra de F35!»

terça-feira, 16 de julho de 2024

€Alimentar a guerra

A cultura promove a paz e, harmonia não é negócio cotado na bolsa de valores. Há muitos anos que lutamos para que o OE consagre 1% para a cultura, mas os governantes, broncos na generalidade, veem na cultura um luxo a que só uma elite deverá ter acesso e, ao se apossarem de conhecimentos, que confundem com cultura, apresentam-se com a retórica própria de classe balofa a vender a barbárie de que se nutrem:  Guerra!

domingo, 14 de julho de 2024

Aviso e Incompetência

Após este lamentável incidente, Donald Trump quando reeleito proporá que, tal como para os condutores de viaturas, os compradores de armas de fogo deverão ser sujeitos a formação oficialmente aferida.

quinta-feira, 11 de julho de 2024

A galhofa

 Apresentou-se como Black-Mountain - é nome de sioux, de que reserva vem, perguntou-lhe o anfitrião? E riram muito, muito, com a piada. Para animar o encontro o Montenegro disse que Bide(n) sem a última consoante era bacia sanitária para abluções das partes pudendas e, continuaram a rir muito, já sem folego o Black-Mountain informou que íamos gastar muitos milhões com os nazis da Ucrânia, e o patrão da NATO que estava atento teve que os segurar para que com tanto rir, não se rojassem pelo chão.

Portugal vai gastar 1250 milhões em armamento

Portugal vai gastar com a área da Defesa até 2029 6256 milhões de euros, o que equivale a 2% do PIB, sendo que 20% desse valor, cerca de 1250 milhões, serão destinados a compra de armamento. À chegada à cimeira da NATO, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, reiterou o compromisso de antecipar em um ano, para 2029 o objectivo de atingir os 2% da despesa.


sexta-feira, 5 de julho de 2024

Partilhas tortuosas

Aos poucos, com medidas inócuas na aparência, sinuosamente a canalha, por ínvios caminhos fortalece os privados, diluindo o SNS na praça dos mercadores do nosso sofrimento. O neoliberalismo pratica a mistanásia, deixando ao abandono os despojados de recursos. A privatização do nosso SNS tem sido, e, continua a ser, um trabalho de especialistas que nos vão privando do direito que a Constituição consagra e para a qual os governadores deste protetorado se estão borrifando.

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Coincidências…

A vida não para de nos surpreender, as coincidências atropelam-se e esmagam-nos e as verdades metamorfoseiam-se no seu contrário. Os pilantras dissimulam-se de personalidades respeitáveis. “É a vida”, diria Guterres.

Um Primeiro-ministro com suporte parlamentar demite-se por sugerirem que não pagou a bica no bar da Assembleia, o selfiano Presidente aceita a demissão, dissolve o Parlamento, marca eleições antecipadas.

Ainda não conseguiram provar que o Primeiro-ministro ficou a dever o café.

Entretanto, enquanto continuam as averiguações, o ex-primeiro vai aguardar sentado em Bruxelas no confortável cadeirão da Presidência do Conselho Europeu, sempre com aquele sorriso de quem nos pregou mais uma.

O POVO É SERENO!

terça-feira, 25 de junho de 2024

A liberdade de Julian é a nossa liberdade

JULIAN ASSANGE ESTÁ LIVRE, deixou a prisão de máxima segurança de Belmarsh na manhã de 24 de junho, onde esteve detido 1901 dias. Este é o resultado de uma campanha global que abrangeu organizações de base, ativistas da liberdade de imprensa, legisladores e líderes de todo o espectro político, até as Nações Unidas, criando o espaço para um longo período de negociações com o seu algoz, o Departamento de Justiça dos EUA, e que levou a um acordo embora ainda não formalmente finalizado. Depois de mais de cinco anos numa cela de 2x3 metros, isolado 23 horas por dia, vai por fim reunir-se com a mulher Stella Assange e seus filhos, que só conhecem o pai por de trás das grades. O WikiLeaks denunciou a corrupção governamental e abusos de direitos humanos, responsabilizando os poderosos. Ao retornar à Austrália, saudamos todos os que estiveram a seu lado, lutando pela sua libertação. 

A liberdade de Julian é a nossa liberdade.

Nota: “as palavras são armas” gota de água no oceano da ocultação, também deste caso, desde a primeira hora que defendeu Assange, e hoje se congratula pela sua libertação, o mesmo não pode dizer os nossos media, nem o próprio Sindicato dos Jornalistas. 



segunda-feira, 24 de junho de 2024

Condenados à morte

É a primeira página de um matutino dito de referência, e que em tempos que já lá vão, dedicava diariamente 3 a 4 páginas à vitória de Kiev, isto quando a Federação Russa recorria aos chips dos frigoríficos e máquinas de lavar como anunciou von der Leyen no Parlamento Europeu, mas os tempos mudam e a desvergonha também e, Kiev de uma penada resolve dois problemas, a partir de agora já não morrem militares, porque já não os tem, só morrem criminosos de delito comum ou presos políticos, e as prisões devolutas deixam de dar despesa.

Verdadeiros criminosos são os dirigentes da UE que alimentam este morticínio.

 

domingo, 23 de junho de 2024

Onde está a Alexandra?

Dirigi-me ao senhor provedor do jornal Público, deste modo:

“Estou preocupado por não ver publicadas as reportagens da Alexandra Lucas Coelho, será que sofreu algum acidente na perigosa atividade profissional ou na redação do jornal? “

Resposta:

“A Alexandra Lucas Coelho, não é jornalista do Público há vários anos. Foi-o durante muitos anos, foi até correspondente no Brasil e em Israel, mas saiu do jornal há vários anos para se dedicar à escrita de livros. 

Por vezes, escreve artigos para o jornal, ou propõe-se fazer reportagens, e o jornal acolhe-as geralmente. Mas trabalha apenas como free-lance, não o faz regularmente.

Não tenho por isso qualquer informação útil para lhe dar sobre isto, excepto que se ela decidir escrever mais artigos certamente o jornal publicará. Os melhores cumprimentos, JALemos”

A jornalista ALC relatava-nos a crua realidade vivida e sofrida nesse campo de concentração onde o sionismo comete as maiores barbaridades, e, aos poucos as reportagens foram diminuindo até se extinguirem. É de ficar preocupado…

Da jornalista nunca mais se falou e, como é sabido, Israel controla os media em grande parte do chamado “Sul Global”, mas não em Portugal, claro!

Tinha interesse em saber a versão da Alexandra Lucas Coelho!

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Um total vazio em louvor da canalha

Musas dançam com Apolo
Por Baldassare Peruzz

Em meio século, as musas não inspiraram os nossos poetas para que glorificassem novembro mês dos finados, do luto e da tristeza coletiva e sentimento de perda. A Assembleia da República, no dia 25 de novembro será decorada, não com os cravos que nos sugerem o renascer primaveril, mas com os crisântemos outonais que enfeitam os cemitérios.

No 25 de novembro o povo sairá à rua, não com a efusiva e natural alegria que nos legou Abril, mas transportando um cadafalso com um cravo degolado e, em todas as praças serão exibidos em painéis gigantes, os poemas escritos em louvor da Liberdade que nos trouxe Abril.

A CONTRA-OFENSIVA CULTURAL E IDELÓGICA É NECESSÁRIA E URGENTE.

 


sábado, 8 de junho de 2024

O mais perverso dos políticos da história recente

Winston Churchill escreveu à Comissão Real da Palestina no auge da revolta popular palestina:

"Não concordo que o cão de uma manjedoura tenha o direito final à manjedoura, mesmo que ele possa ter ficado lá por muito tempo... Não admito, por exemplo, que um grande mal tenha sido cometido aos índios vermelhos da América ou ao povo negro da Austrália. Não admito que tenha sido feito um mal a essas pessoas pelo fato de que uma raça mais forte, uma raça de grau mais alto, uma raça mais sábia do mundo, para dizer assim, entrou e tomou seu lugar."

 

Winston Churchill, também “Prémio Nobel de Literatura

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Tão evidente…

Os que afirmam que a Rússia quer atacar a OTAN são: "burros como uma pedra" Putin

6 de junho de 2024


"Inventaram que a Rússia quer atacar a OTAN. Estão loucos ou são burros como uma pedra. Quem inventou isso? É uma estupidez e um absurdo!", disse o presidente Putin esta quarta-feira.

Trata-se de um complô elaborado pelos governos ocidentais para "enganar a sua própria população". estão na verdade tentando intimidar os seus povos com a suposta ameaça russa, a fim de manter "a sua postura imperial e de grandeza".

Em dezembro do ano passado, o presidente russo explicou que Moscou "não tem razão, nem interesse, nem geopolítico, nem económico, nem político, nem militar, para lutar com os países da OTAN". "Não temos reivindicações territoriais entre nós e não temos nenhum desejo de estragar as relações com eles. E estamos interessados em desenvolver as relações", explicou o presidente na ocasião.