Emáguasinternacionais a Frota da Liberdadeque transportava ajudahumanitária – alimentos, roupas, materialescolar, brinquedos e ajudamédica - para a Faixa de Gaza foi atacadapelos nazissionistas provocando cerca de vinte mortos e dezenas de feridos.
foto símbolo do nazissionismo
A comunidadeinternacional ficou novamenteemchoque.
O Conselho de Segurança da ONU reúne de emergência.
Reuniãoextraordináriaem Bruxelas.
A Rússia está preocupada.
Sarkozy condenou “o usodesproporcional da força”.
O Ministrobritânico criticou "perda de vidas".
O governoespanhol “condenou”.
A conivência repete-se e afirma-se.
Comohabitualmentetoda a fina-flor do entulho afina o seucinismo apoiando o sionismo.
Essa treta a que chamam “comunidadeinternacional” à trela dos sionistas vai continuarimpune o genocídiosob o olhar “preocupado” e conivente de Obama; o Nobel da Paz.
Nem uma sóreferência ao embargoilegal e genocida.
Nem uma únicamedida efectiva contra o terrorismo de estadoquetantosmilhares de vítimas tem causado.
Todos sabem que o extermínio do povo de Gaza vai continuar. Todos!
Encontrava-os quase todas as manhãsjunto ao carro estacionado emfrente à suaresidência. Jovens, bem-parecidos e simpáticos, lançavam-lhe um “bom-diavizinho” cordial, próprio de quemdesejaquetudo se passe o melhorpossível.
Quesimpáticos! Emqueandar residirão? É játãopoucocomumque no burburinho cotidiano alguémnosdê a salvação. Retribuía comigualfranqueza e entrava na cidade.
Procurou saberjunto da porteiraemqueapartamento vivia o jovemcasal e, emretorno, envolto num sorrisocomum a qualquerimbecil, ficou a saberque havia jáalgumtempoque os “vizinhos” residiam na viaturafrente à porta do prédio.
Na manhãseguinte, retribuiu a saudaçãojácomalgumdistanciamento e comentou com os colegas de trabalho, quadros de uma grandeempresa, o insólitoacontecimento; colegasquedurantealgumtempo, emestilo de chacota, lhe perguntavam: “então, comovão os teusvizinhos?”
E esseslobosmanhososcompeleacrílica a imitar a de cordeironão sentiam o drama; tão-pouco procuravam saber o que teria levado a queaquelecasal se encontrasse emsemelhantesituação.
Uma das manhãs, olhando-os de soslaio, quis-lhe parecerque a jovem estava grávida; veio a saberqueesse seria o seuterceirofilho e que os outros se encontravam com os avós; além disso, soube tambémquejá haviam tido uma vidacomo a sua, repleta de sonhospróprios a todos os que amam a vida.
Algumtempodepois, soube que a multinacionalondetrabalha equacionava a possibilidade de reduzir a produção: e os “lobos” andavam irrequietos, menos eloquentes nãomaislhe perguntaram pelos “vizinhos”. Pelacomunicação apelidada de social, soube que a empresaonde trabalhava umcasalamigo, ambosengenheiros, ia deslocalizar-se para a China.
Do sector financeiro à indústria e comércio os despedimentos colectivos surgiam em catadupa. Amoleceu o ar empertigado de yuppietriunfante e, de semblantecarregado, reflectia a intranquilidade envolvente. É certoquetinhaalgum património e compais e sogrosrelativamentebem instalados não se antevia, pelomenos de imediato, a viver numa viatura. Mas… e se essas almofadasumdialhe faltassem?
Pelas manhãs, ao sairpara o trabalho, procurava ter a iniciativa de dar os bonsdias aos que passou a considerarseusvizinhos, e sentia uma necessidadeenorme de comelesentabularconversa. O quelhes teria acontecido, qual a trajectória paratamanhoinfausto, como encaravam o futuroouemquelhespoderiaserútil?
Bloqueado, não conseguiu saltar a barreira do medo, medo de ver reflectido o seufuturo na dos seusvizinhos.
O Inverno entristecia a noitecom a chuva miudinha puxada a vento. Ao regressar a casa, deparou com a polícia municipal a rebocartodos os veículosmal estacionados. O carro dos seusvizinhosjálánão estava.
Estebibelô de siameses ligados pelobestunto encontra-se à vendanoschineses.
É umadorno piroso, semvalor e de poucautilidadecomo as próprias figuras indicam. Pode no entantoservircomosuporte de papel higiénico e para nãonosfazeresquecerquesãofilhos do conúbio entre os bankgangsters e os bodesquenos esmifram.
Prefiro no entanto os simpáticos bodes pela sua valentia e frontalidade.
O Museu da Cortiça da Fábrica do Inglêsem Silves queem 2001, foi distinguido peloFórum Museológico Europeucom o Prémio Micheletti para o MelhorMuseuIndustrial da Europa, tendo recebido nesse anomais de 100 mil visitantes encerrou pordificuldadesfinanceiras.
Estemuseu possui o maioracervo documental do mundosobre a história da indústria da cortiça e mais de 150 anos de maquinaria e documentaçãoindustrial, que pode ficar degradado ouser vendido a retalho.
E enquanto alguns acumulam milhões nós vamos perdendo a nossa identidade. A notícia circulou com pés de veludo para não acordar as boas consciências.
Américo Amorim o homemmaisrico de Portugal senhor de uma fortuna avaliada em 3.106 milmilhões de eurosiniciada há décadas numa pequenaempresafamiliar dedicada a um dos mais tradicionais produtos portugueses: A CORTIÇA.