domingo, 30 de abril de 2023

Continua o saque ao nosso património

Um Governo, autodenominado de socialista, continua a pôr em saldo o pouco que já nos resta e a destruir o SNS, Justiça e todo o Sector Público. Com “esquerda” desta não necessitamos de extrema-direita.

AbrilAbril

29 DE ABRIL DE 2023

TAP. Enquanto se caçam notas, uma grande empresa nacional é destruída

Enquanto uns caçam Galambas e outros continuam a caçar a TAP, a verdade sobre o criminoso processo de ataque à companhia aérea vai jorrando da comissão de inquérito perante a quase indiferença mediática.

Paulo Duarte, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA/CGTP-IN), durante a sua audição na Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP na Assembleia da RepúblicaCréditosManuel de Almeida / Agência Lusa

Como já foi alertado, o centro do debate mediático sobre a TAP nunca é a TAP. Esta sexta-feira, o debate centrou-se nas notas que terão sido tiradas numa reunião, que o ministro das Infraestruturas garante não existirem e o adjunto despedido jura terem sido tiradas. Assim, enquanto uns caçam Galambas e outros continuam a caçar a TAP e a enterrar uma grande companhia nacional, a verdade sobre o criminoso processo de ataque à TAP vai jorrando da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à TAP perante a quase indiferença mediática.

O facto mais grave ocorrido nos dois últimos dias passou praticamente sem críticas ou mesmo registo. É que, na quinta-feira, o Governo anunciou o início do quarto processo de privatização da TAP, depois de os três primeiros lhe terem provocado mais de mil milhões de euros de prejuízo. Particularmente o primeiro, a venda à Swissair, que faliu antes de concretizar a compra, e o último, a venda a David Neeleman, cuja dimensão do estrago se vai conhecendo melhor com a actual CPI.

No mesmo dia, continuaram as audições às organizações dos trabalhadores, que «enterraram» completamente o processo de reestruturação, imposto pela Comissão Europeia, ilustrando com casos concretos: os cortes no número de trabalhadores destruíram a capacidade de retoma da operação da TAP; os cortes salariais que, além de prejudicarem a vida dos trabalhadores que os sofrem, afastam todos os dias trabalhadores especializados da TAP, que encontram noutras empresas – particularmente no estrangeiro – melhores remunerações e condições de trabalho; o encerramento do infantário cria um problema aos trabalhadores com crianças menores, particularmente àqueles que entram nos primeiros horários (5h, 6h) e àqueles que saem nos últimos turnos; o recurso sistemático a aviões com tripulações que não falam português prejudica a companhia. Tudo isto, imposto pela Comissão Europeia, aceite pelo Governo português e ferreamente implementado pelas administrações. Aliás, não exactamente tudo. Os cortes salariais terão sido uma opção do Governo português. Pelo menos é isso que transparece de um documento da Comissão Europeia entregue à CPI pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).

O que é impressionante é a capacidade de a Comissão Europeia ter percebido que a pandemia lhe criara a oportunidade de conseguir, pelos mais ínvios caminhos, concretizar o seu projecto de mais de 20 anos: integrar a TAP num dos três grupos monopolistas que «devem» restar na Europa (Lufthansa, Air France/KLM ou British/Ibéria). Contando, como sempre, com a subserviência do Governo e da oposição neoliberal.

A audição da Comissão de Trabalhadores serviu ainda para lembrar uma outra realidade; que existem leis de primeira e de segunda. É que, como lembrou o deputado Bruno Dias, as comissões de trabalhadores têm o direito de participar nos processos de reestruturação, de conhecer as propostas e dar opinião sobre elas. Está na lei. Mas nada disso aconteceu na reestruturação da TAP. Foram entregues documentos truncados à margem da lei. Foram negadas informações ao abrigo de um segredo que pode ser exigido (se justificado) mas não pode servir de desculpa para negar informação. E esse tipo de ilegalidades contribui para tornar opaca a gestão – seja nas empresas públicas seja nas empresas privadas. O problema está no retrocesso democrático da gestão das empresas (e não apenas das públicas). É esse retrocesso democrático que alimenta a corrupção, o nepotismo, e todas as formas de abuso.

Entretanto, habituados a fazer o mal e a caramunha, os partidos que apoiaram a privatização da ANA, que permitiram que esta cancelasse a construção do Novo Aeroporto de Lisboa, há oito anos que apoiaram a liberalização do handling, que aceitaram o direito de a Comissão Europeia impor uma reestruturação à TAP e despedir dois mil trabalhadores que fazem falta – o PS e o PSD quando no poder, mas com o apoio ideológico da IL – falam agora do perigo de um Verão caótico no Aeroporto de Lisboa. Que seguramente o será. Mas porque as privatizações e o neoliberalismo andam a enterrar este país. Enquanto se discute se numa determinada reunião se tomaram notas e se há direito de exigir vê-las, ou de escondê-las ou de mentir sobre a sua existência.

 

Este artigo integra a série de apontamentos sobre a comissão parlamentar de inquérito à TAP, disponíveis aqui.

 



domingo, 23 de abril de 2023

“Onde estavas no 25 de Abril?”

 

Vivendo Abril em Paris

“ESTÃO A FALAR MUITO DE PORTUGAL”

A fotocópia do documento dactilografado «O “Movimento

das F.A. e a Nação», de 11.3.74, antecedeu a “Circular

nº3” da “C.D.E. – a força do povo” de 25 de Março de 1974,

esta impressa e com referências e apreciações ao “Movimento

de Oficiais acerca da sublevação do RI 5 das Caldas” e

que repetia a Circular n.º 2 com a “Circular das Forças Armadas

de 18 de Março. Estes documentos haviam chegado a

Paris e impunha-se que fossem discutidos e analisados, tendo

em conta a quem se dirigiam e em que condições. Assim o

entendeu a célula onde me encontrava organizado e, para tal,

marcámos uma reunião para as 21 horas da noite de 24 para

25 de Abril, quando todos os participantes se encontrariam

libertos das suas jornadas laborais.

Atravessei Paris, de Malakoff a La Courneuve, onde reunimos

no escritório de um dos camaradas. A discussão prolongou-se

até à uma da manhã do dia 25. Detivemo-nos na agressividade

de alguns parágrafos, nas intenções veladas de outros

e, quanto a mim, detive-me neste axioma expresso no final

do documento: «Na verdade, o exército será o “povo em

armasquando entre Exército e Povo não existirem quaisquer

barreiras». Saímos apreensivos e esperançosos, tudo se me

apresentava possível. Em que direção e para quando?

Cheguei a casa – habitava então em Villejuif – pouco antes

das três da manhã, cansado e confuso. Distante como estava,

era difícil não ser subjetivo; faltavam-me as vivências e a distância

distorcia as escassas informações que chegavam; por

maior que fosse o esforço que fizesse, a emotividade exacerbava-se e havia que recorrer a um maior esforço para impedir

que a emoção ignorasse a realidade. Como tinha um horário

de trabalho flexível, poderia dormir até às tantas. Cerca das

nove da manhã, a minha filha que tinha ido para a escola

regressou a casa correndo, acordou-me e, ofegante, foi dizendo:

“Estão a falar muito de Portugal!”.

Tinha mudado de casa havia poucos dias, não tinha telefone

nem sequer um rádio a funcionar. Pedi-lhe que fosse comprar

pilhas para o pequenino transístor de bolso e, entretanto,

fui-me arranjando para sair. Sair para onde? Trabalhando nas

comunicações, seria no meu próprio local de trabalho que

me encontraria melhor colocado para não contactar e ser

contactado pelos meus camaradas e amigos, como também,

e especialmente, pela situação privilegiada em que me encontrava,

tendo à minha disposição o Telex, na altura, o meio mais

eficiente nas telecomunicações. A decisão estava tomada -

iria “trabalhar”.

Não me excitei demasiado. Por temperamento, mantenho

sempre uma penosa calma nos momentos de grande

entusiasmo ou expectativa. Transístor colado ao ouvido, ia

recebendo de cinco em cinco minutos o ponto da situação.

Apanhei o autocarro até à Porte d’Italie, comprei tabaco e

continuei noutro autocarro até Porte d’Orléans, sempre atento

às informações sobre Portugal que continuavam a fazer

manchete. Ao chegar à Porte d’Orléans ouvi uma informação.

Não me recordo qual, mas perturbou-me; desci e, de súbito,

senti uma forte pressão no peito - a calma controlada dá nisto.

Encostei-me a um quiosque publicitário – as velhas “Colonnes

Morris” ex-libris de Paris – e pouco depois, uma voz

preocupada, seguida de uma mão que me pousou no ombro,

questionava-me num francês com sotaque castelhano: “Que

se passe-t-il camarade”?

Não era possível, num momento tão importante da minha

vida, encontrar alguém que melhor pudesse compreender o

que estava sentindo e perante quem tivesse que moderar a

minha alegria-sofrimento. Era Ângela Grimau, viúva do comunista

Julian Grimau, assassinado por Franco. Não sei ao certo

o que lhe respondi e tão-pouco o diálogo que mantivemos;

sei que fomos tomar café num local que fazia parte da minha

rotina e que, após algumas lágrimas de descompressão, saí

mais calmo e recomposto para Malakoff onde trabalhava.

Ainda não entrara no centro de comunicações e o telefone

soava; sentíamo-nos todos como que suspensos das informações

que nos chegavam e desejávamos aferir sem saber

como nem onde. Liguei o telex para Lisboa, Porto e outros

locais onde em princípio poderia obter algumas informações

mas, para meu desespero, na maior parte dos casos estavam

menos informados que eu a dois mil quilómetros de distância.

Entretanto, o telefone não parava de tocar. Trocávamos

sugestões, marcávamos encontros. Na sequência da reunião

que havíamos tido, elaborámos um comunicado que enviei

para o “Movimento das Forças Armadas”, recebido em Lisboa

às 16h07, tendo sido no dia seguinte publicado num dos

vespertinos da capital:

 

M U I T I S S I M O U R G E N T E

Ao Movimento das Forças Armadas

L I S B O A / P O R T U G A L

INTERPRETANDO OS SENTIMENTOS DOS IMIGRANTES

PORTUGUESES EM FRANÇA SAUDAMOS AS FORÇAS QUE

DERRUBARAM O REGIME FASCISTA QUEQUASE 50 ANOS

OPRIMIA O POVO PORTUGUES STOP APOIANDO AS POSIÇÕES

DO VOSSO MOVIMENTO ANTERIORES AO DIA 25 DE ABRIL

LEMBRAMOS AS MEDIDAS INDISPENSÁVEIS E IMEDIATAS A

TOMAR:

1) AMNISTIA GERAL E TOTAL PARA TODOS OS PRESOS, PERSEGUIDOS,

EXILADOS, POLÍTICOS E MILITARES E A LIBERTAÇÃO

IMEDIATA DE TODOS OS PRESOS POLÍTICOS E MILITARES.

2) ABOLIÇÃO DA PIDE/DGS

3) CESSAR-FOGO IMEDIATO NAS COLONIAS PORTUGUESAS

SEGUIDO DE ABERTURA DE NEGOCIAÇÕES PARA A INDEPENDÊNCIA

DAS MESMAS E O REGRESSO DOS NOSSOS SOLDADOS.

4) ESTABELECIMENTO DAS LIBERDADES FUNDAMENTAIS

NOMEADAMENTE:

a) LIBERDADE E LEGALIDADE PARA TODOS OS PARTIDOS

POLÍTICOS.

b) LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO.

c) LIBERDADE DE EXPRESSÃO.

d) LIBERDADE SINDICAL

5) ABOLIÇÃO DA CENSURA

 

Emoção, como motor da intervenção expresso, neste

documento que guardo ainda hoje. Horário cumprido, saí

correndo ao encontro de amigos e camaradas. Nessa mesma

noite, resolvi regressar no primeiro comboio que saía para

Portugal.

 

 

 

quinta-feira, 20 de abril de 2023

25 de Abril em Silves

 Arruada, sessão solene e filme “O Jovem Cunhal” com a presença do realizador João Botelho. 

No dia em que se assinalam 49 anos sobre a Revolução dos Cravos, Silves irá assinalar a data com diversas atividades que terão lugar ao longo do dia.

Em nota de imprensa, o Município de Silves informa que o dia 25 de Abril, irá começar com a habitual arruada da Banda da Sociedade Filarmónica Silvense, pelas 9h30, em Silves, seguida da sessão solene da Assembleia Municipal, no salão nobre dos Paços do Concelho, às 10h00.

O programa culmina com uma matiné de cinema no Teatro Mascarenhas Gregório, com a exibição do filme “O jovem Cunhal”, às 18h00. Esta atividade com entrada gratuita, contará com a presença do seu realizador, João Botelho, que estará à conversa sobre este filme biográfico que relata a vida do revolucionário Álvaro Cunhal. A atividade termina com uma sessão de autógrafos deste cineasta português.

No âmbito destas comemorações, a autarquia lembra que de 21 de abril a 06 de maio, é proposto "um variado leque de atividades para todas as idades, com teatro, música, poesia, multimédia e cinema; destacando-se o concerto com João Pedro Pais e o espetáculo de Paulo de Carvalho “Voz e Piano”, com o pianista cubano Victor Zamora, como dois dos momentos altos destas comemorações".

 


domingo, 16 de abril de 2023

Lula é recebido por Xi Jinping ao som de "Novo Tempo"

Ivan Lins: "eu não paro de chorar"

A MPB nunca esteve tão presente numa visita presidencial no exterior como na de Lula à China

14 de abril de 2023

Ivan Lins: "eu não paro de chorar"

Ao som da cantiga popular “Se essa rua fosse minha”, de Mario Lago e Roberto Martins, o presidente do Brasil foi recebido quando desembarcou em Shanghai. E quando foi rececionado hoje em Pequim, no Grande Palácio do Povo, com crianças acenando bandeiras e longa passadeira vermelha, pelo presidente Xi Jinping, a música executada pela Banda do Exército da China foi “No novo tempo”, de Ivan Lins e Vitor Martins.

quinta-feira, 13 de abril de 2023

Um salto na História

Lula exalta Dilma no banco dos BRICS e possibilidade de financiamentos em moedas locais

Dilma, por sua vez, destacou o objetivo de buscar a "prosperidade comum" dos países membros

13 de abril de 2023, 

Lula e Dilma na posse do banco dos BRICS

Agência Brasil – Na posse de Dilma Rousseff como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB na sigla em inglês), em Xangai, na China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não poupou críticas ao modelo tradicional de financiamento de instituições financeiras internacionais. O NDB, também conhecido como Banco do Brics (bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), não tem a participação do Fundo Monetário Internacional (FMI) ou instituições financeiras de países de fora do grupo. Fato destacado por Lula.

“Pela primeira vez um banco de desenvolvimento de alcance global é estabelecido sem a participação de países desenvolvidos em sua fase inicial. Livre, portanto, das amarras e condicionalidades impostas pelas instituições tradicionais às economias emergentes. E mais, com a possibilidade de financiamento de projetos em moeda local”.

Lula continuou exaltando o papel do banco como um instrumento de combate à desigualdade. Para ele, o NDB deve atender os mais afetados por questões climáticas e econômicas, ajudando-os em uma recuperação. “A mudança do clima, a pandemia e os conflitos armados impactam negativamente as populações mais vulneráveis. Muitos países em desenvolvimento acumulam dívidas impagáveis. É nesse contexto que a criação do NDB se impõe”

Discurso de Lula no banco dos BRICS foi revolucionário, diz analista geopolítico indiano

S.L. Kanthan diz que fala de Lula é marco para fortalecimento do mundo multipolar: "isso ficará na história assim como o discurso 'Eu tenho um sonho' [de Martin Luther King Jr]"

Em publicação feita no Twitter, o analista geopolítico indiano S.L. Kanthan classificou como "revolucionário" o discurso do presidente Lula (PT) durante a cerimônia alusiva à posse de Dilma Rousseff no Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), em que o chefe do Executivo brasileiro defendeu o fim da predominância do dólar no mercado internacional.

“Todas as noites eu me pergunto por que todos os países têm que basear seu comércio no dólar. Por que não podemos negociar com base em nossas próprias moedas? Quem foi que decidiu que o dólar era a moeda após o desaparecimento do padrão-ouro? Por que um banco como o dos BRICS não pode ter uma moeda para financiar as relações comerciais entre Brasil e China, entre Brasil e outros países?", disse Lula na ocasião, provocando aplausos da plateia de dignatários brasileiros e chineses.

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Ao largo

Foi uma espécie de vidioconferência ou a humilhação consentida. A ‘União’ Europeia está infetada, há que mantê-la à distância.

Macron e Von der Leyen recebidos por Xi em Pequim

Macron recebido por  Putin no Kremlin

Manter as distâncias, nada de intimidades com gente suspeita e incapaz de cumprir acordos assumidos. Pô-los à distância para que percam a arrogância e assumam a sua menoridade.

Se não tiverem juizinho na próxima visita serão recebidos pelo porteiro.

sábado, 8 de abril de 2023

Não falte!

 Bienal Internacional de Arte de Gaia;

África, Álvaro Cunhal e saúde mental para «agitar consciências»

Entre 8 de Abril e 8 de junho, a Quinta da Fiação recebe a Bienal Internacional de Arte Gaia, que se assume como uma «bienal de causas».

Em 2023, a BIAG tem três grandes “vértices”: África (como continente convidado), o 25 de Abril (através de desenhos de Álvaro Cunhal) e a saúde mental (com a participação do projeto Manicómio).

A um ano de comemorar o 50,º aniversário do 25 de Abril, a BIAG faz uma antecipação desta data. Para ver, há os Desenhos da Prisão, um conjunto de dezoito trabalhos, criados por Álvaro Cunhal na Penitenciária de Lisboa e no Forte de Peniche, entre 1951 e 1956. A isto, junta-se a exposição de pintura. ‘Revolução – 50 anos, 50 artistas’.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

O JOVEM CUNHAL de João Botelho - Seixal 18/04/2023

 

(Terça-feira 18 de abril às 21.30)

O Ciclo Cinema Liberdade integra as comemorações do 49.º aniversário do 25 de Abril.

De: João Botelho.
 2022 | Documentário | 53 minutos | Portugal
 

Local

Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal

Sinopse
Duas personagens investigam sobre os primeiros anos de vida e militância de Álvaro Cunhal. Nos interstícios da investigação, breves encenações de passagens dos livros desta figura incontornável da política portuguesa.