sábado, 30 de março de 2019

Será que vivemos mesmo num hospício?

Otto Gebauer, esteve envolvido na tentativa de golpe em 2002.".

O governo alemão não vai acreditar Otto Gebauer enviado por Juan Guaidó como embaixador da Venezuela em Berlim.

Após reconhecer Guaidó, a Alemanha não acredita o seu embaixador, “dado que não se pode ignorar que o presidente legítimo da Venezuela, é Nicolás Maduro”.

A notícia não foi difundida pelo Júlio de Matos Zeitung, mas pelo Neue Osnabrücker Zeitung.

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quinta-feira, 28 de março de 2019

O ADN político é lixado

Diz-se que se escolhem os amigos, não a família, mas certo é que não podemos rejeitar a paternidade.

Quando vigorava a ditadura brasileira (1961/85), que Bolsonaro agora elogia e celebra, Baltazar, pai de Marcelo, fazia parte da ditadura marcelo-salazarenta.

Não creio na astrologia, mas lá que os astros comandam comportamentos, não restam dúvidas.

Tudo isto também nos leva a pensar, no que nos disse Blaise Pascal:
”O coração tem razões que a própria razão desconhece”.

«Marcelo sobre reunião com Bolsonaro:
foi um encontro "de irmãos"»

terça-feira, 26 de março de 2019

Esta é a “União” europeia que nos impuseram



Foi neste sábado 23 de março (19º protesto dos coletes amarelos), que em Nice, uma cidade não muito longe de Caracas, os CRS de Macron que reconhece Guaidó, deixaram prostrada e em coma, sob as patas dos defensores da “ordem pública”, uma senhora de 74 anos que se manifestava pela paz. Em primeiro plano, e também por terra, um individuo que, pela idade, se afere não ser nenhum casseur.

Tudo isto se passa semanalmente, aqui ao lado, nesta Europa Unida na repressão e que apagada nas redes sociais, os filmes que atestam a sua virulência: “Ce contenu est indisponible.” São as fake news, a censura que impede a divulgação da verdade.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Vít Jedlicka e Juan Guaidó, o mesmo filme

A media internacional que seguiu a linha de "presidente encarregado" ou "interino" agora refere-se a Guaidó como "opositor".
Vít Jedlicka estava descontente com os impostos e o papel do governo do seu país. Então, criou um novo: a Liberlândia. A Liberlândia, garante, "vai ser o país mais livre do mundo". Com sete quilómetros quadrados entre a Croácia e a Sérvia, de nome República Livre da Liberlândia. O “pai” é Vít Jedlicka, um político e analista financeiro checo que quer formar a nação mais livre do mundo, onde os impostos são voluntários e o papel do governo é reduzido ao mínimo indispensável — “pastas” como a saúde e a educação ficam entregues à iniciativa privada. A ideia vendeu bem e, desde a sua criação, já mais de meio milhão de pessoas fizeram o pedido de cidadania online. Mais de 800 são portugueses.

Vit Jedlicka já reconheceu Juan Guaidó seguindo as patadas de Augusto Santos Silva.

domingo, 24 de março de 2019

O foguetório do PS

O PS corre a apanhar as canas dos foguetes que o PCP vem lançando desde 1997 (e já havia atirado em 1976). A história do passe intermodal é velha. O projeto lei apresentado pelo PCP foi rejeitado pelo PS em 1997.


O Sr. Octávio Teixeira (PCP) - Sr Presidente, recebemos agora este requerimento e o que nele é proposto não é a baixa à comissão ou pura e simples, sem votação, do projecto de lei n.º 294/VII. O que se propõe é que este projecto baixe à comissão sem votação para que, depois, a comissão elabore uma lei-quadro, o que não é o âmbito desta iniciativa legislativa. Portanto, não só percebe este requerimento e do nosso ponto de vista, consideramos que ele não deve ser admitido.
Assim. Sr. Presidente, propomos que se vote o projecto de lei em causa, apresentado pelo PCP. e se a comissão ou qualquer grupo parlamentar quiser elaborar, apresentar, discutir e submeter à votação uma lei-quadro, certamente que tal será feito. Mas, agora, solicitamos que sejam seguidos os trâmites norma relativamente a este projecto de lei n.º 294/VII

Se dúvidas tiver consulte (aqui) Debates Parlamentares

O Sr. Presidente: - Retirado o requerimento, passamos à votação, na generalidade, do projecto de lei n.º 294/VII - Confirma o passe social intermodal como título nos transportes colectivos de passageiros e alarga o âmbito geográfico das respectivas coroas. (PCP).

Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PS, votos a favor do CDS-PP, do PCP e de Os Verdes e a abstenção do PSD.

(aqui) projeto lei




 


sábado, 23 de março de 2019

Privatizações, a alma do neoliberalismo


 Por Miguel Ángel Ferrer

Privatizações, a alma do neoliberalismo

No transcurso dos últimos 36 anos (1982-2018) passaram a ser propriedade privada muitas empresas, industriais e recursos produtivos que era propriedade pública, social ou cooperativa. A lista é enorme: minas telefones, terras, portos, aeroportos, sistemas de pensões, estradas, siderurgia, banca, caminhos-de-ferro.

Pode afirmar-se que, durante este período, foi privatizada uma extensa e substantiva proporção de infraestruturas económicas do país. Este processo de apropriação privada da riqueza pública é conhecido universalmente como política económica neoliberal.

É certo que existem outras medidas económicas que fazem parte da teoria e da prática neoliberal, como a desregulação e o estímulo ao livre comércio ou uma menor ou nula intervenção do Estado na economia. Mas, sem dúvida, a característica essencial do neoliberalismo é a conversão da propriedade pública, estatal ou social em propriedade privada.

No México esta característica essencial do neoliberalismo deixou de existir desde 1 de dezembro de 2018. Por isso que a declaração do presidente López Obrador (AMLO) sobre a morte do neoliberalismo no México se ajusta plenamente à realidade. O silogismo está em: se não houver mais privatizações, não haverá mais neoliberalismo.

Ter posto fim às privatizações foi o primeiro passo nesta revolução anti neoliberal encarnada pelo obradorismo. Mas, no mesmo sentido anti neoliberal, vão avançando outras medidas, tais como o resgate e fortalecimento das duas grandes e emblemáticas empresas estatais Petróleos Mexicanos (PEMEX) e Comisón Federal de Electricidad (CFE).

Na mesma direção anti neoliberal, está-se trabalhando no resgate e fortalecimento do Instituto Mexicano do Seguro Social (IMSS) e o ISSSTE, abandonados e arruinados pelas políticas neoliberais que pretendiam privatizar o sistema de saúde pública e que em certa medida o conseguiram.

Não vai ser fácil, é claro, reverter as nefastas consequências de quase quatro décadas de políticas privatizadoras da propriedade pública, como é evidente e constatável no empobrecimento popular nestes quatro decénios.

Mas não é impossível. É como já se está vendo, o fim da apropriação privada da riqueza pública é o caminho para travar e reverter esse empobrecimento, essa deterioração do nível e qualidade de vida da imensa maioria dos mexicanos.

quarta-feira, 20 de março de 2019

UM PERIGO! Venezuela erradica analfabetismo

Venezuela erradica analfabetismo

O ministro venezuelano da Educação e Desporto, Aristóbulo Istúriz, anunciou, no final de Outubro, que este país tinha conseguido erradicar  o analfabetismo, nomeadamente através da ajuda do programa de alfabetização cubano "Yo sí puedo" (Sim, eu posso), que garante a aprendizagem da leitura e da escrita em sete semanas.
 
Os progressos da Venezuela nesta área haviam já sido comprovados anteriormente pela Unesco, para quem aquele país estaria "muito perto de obter a alfabetização universal?, cumprindo o objectivo que o Fórum Mundial da Educação, celebrado em 2000, em Dacar, fixou para 2015.

Istúriz afirmou ainda que este resultado faz parte de um plano mais vasto, que inclui a gratuitidade das escolas básicas,  a alimentação dos alunos, o pagamento de um ?salário digno? aos professores, material escolar comunitário e tecnologia informática. Desde 1998, o orçamento destinado à educação subiu de 2,8% para 7% do PIB. ?Para nós, o velho Estado é o governo; o novo Estado é o governo e o povo", concluiu Istúriz.


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